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Aprenda as 10 etapas essenciais para criar um aplicativo de negócio personalizado, sem usar códigos

como criar um aplicativo passo a passo

Segundo o grupo de consultoria Gartner, mais de 65% dos apps serão desenvolvidos por meio de plataformas low-code até 2025. Saiba como organizar esse processo e não fique para trás.

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Criar um aplicativo não é algo reservado apenas para programadores profissionais. Na verdade, com um bom planejamento e as ferramentas certas você também poderá fazer o seu.

Você sabe o que é um aplicativo? A pergunta pode parecer simples. No entanto, se pensar em aplicativos para além daqueles que se costuma usar nos celulares, você verá que há muito mais oportunidades a explorar. Principalmente no meio corporativo, onde otimizar processos e automatizar tarefas se tornaram palavras de ordem.

Um aplicativo é um software que pode funcionar em diferentes sistemas operacionais. Por exemplo, em celulares Android e iOS, em computadores com Windows ou Linux, e até nos navegadores Web. Seja online ou offline. O objetivo de um app é resolver um problema ou executar uma tarefa específica. Até aí tudo bem.

Mas há uma parte nessa história que muitas pessoas não sabem. Um aplicativo não precisa ser um sistema tão complexo quanto um app bancário ou um jogo de celular. Pelo contrário. Se eles servem para facilitar a interação entre humanos e máquinas e ajudar com problemas de rotina, precisa-se de simplicidade para desenvolvê-los. Assim, qualquer pessoa terá autonomia para criar seu próprio app, e solucionar desafios diários com uma dose de criatividade e tecnologia.

Então, se você quer aprender como criar um aplicativo útil e funcional, te guiaremos no passo a passo para colocar suas ideias em prática. Desde a definição do seu objetivo, até a escolha de uma ferramenta democrática e acessível, como o Power Apps, que empodera a todos a desenvolver aplicativos de forma simples e eficaz. Acompanhe!

Como criar um aplicativo do zero: etapas para não errar!

Os aplicativos são essenciais para melhorar a eficiência e a produtividade em todas as áreas da empresa. Por isso, é importante envolver todas as equipes nesses processos, porque a experiência prática das pessoas será fundamental para compreender as necessidades do negócio. Se você quer fazer algo realmente inovador e que melhore as rotinas profissionais, a organização e a participação dos colaboradores serão dois fatores cruciais.

Mas como criar um aplicativo do zero sem errar? Nos próximos tópicos, apresentaremos as 10 etapas principais desse desenvolvimento.

Leia também: Tipos de inovação: como definir o modelo ideal na sua empresa.

1.      Defina o objetivo e o público-alvo do app

O primeiro passo para construir seu aplicativo é definir o objetivo e o público-alvo que deseja atingir. Em muitos casos, um simples formulário ou uma lista pode se transformar em um app funcional se você conseguir organizar essas ideias. Questione-se sobre quais problemas o app precisa resolver; o que ele deve facilitar ou melhorar; quem serão os maiores beneficiados dessa solução; e se ele rodará em desktops, celulares e/ou em navegadores web.

Alguns exemplos de aplicativos para te inspirar

Imagine desenvolver um aplicativo para o público interno da sua empresa. Ou seja, para os funcionários, parceiros ou fornecedores. Para identificar seus objetivos, reconheça as dores dos diferentes departamentos:

  • Auditoria interna: o objetivo desse tipo de aplicativo é ajudar cada área a manter o compliance com normas, padrões e legislações vigentes. Por exemplo, com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), com encargos e tributos, ou com as regras da própria empresa. Assim, é possível auditar documentações, identificar não conformidades, conflitos de interesses, e gerar insights sobre planos de ação para evitar irregularidades.
  • Controle sobre a distribuição de materiais físicos: esses aplicativos visam controlar os materiais disponibilizados para o público interno. Por exemplo, EPIs, notebooks ou kits de onboarding. É possível monitorar quem recebeu o material; quando ele foi retirado; quantos ainda estão disponíveis em estoque; quais precisam ser substituídos ou ir para manutenção; entre outras informações relevantes para este controle.
  • Gerenciar solicitações de colaboradores: a área de RH também pode ter seu próprio aplicativo para gerenciar as solicitações que recebem. Por exemplo, para aprovar pedidos de férias, reembolsos, horas extras ou validar atestados médicos. Assim, o objetivo é reduzir as filas de e-mail e os chats de RH, e por consequência, aumentar a produtividade do setor.

Para definir seu objetivo e o público-alvo, lembre-se de um ponto fundamental. Você está desenvolvendo um aplicativo exclusivo para sua empresa. Por isso, mais importante que levantar as necessidades de cada área, é compreender os processos já estabelecidos e as regras do próprio negócio. Dessa forma, você consegue criar um app completo e personalizado para cada setor.

2.      Faça pesquisas de mercado e brainstormings

Você não precisa criar um aplicativo totalmente do zero. Inclusive, sem buscar referências e exemplos no mercado, há grandes chances de você cometer erros já mapeados antes. Portanto, tire um tempo para pesquisar e listar o que já deu certo em outras empresas, e o que pode ser uma furada. Afinal, você investirá tempo e outros recursos durante o desenvolvimento do seu app, e sem dúvidas, driblar os problemas e facilitar o processo evitará desperdícios.

O brainstorming, ou tempestade de ideias, também será parte crucial desse processo. Após o levantamento de dados do mercado, chame os maiores interessados no aplicativo para discutir e trazer mais ideias. Ninguém melhor do que seu público-alvo para dizer por que e como quer usar seu aplicativo. Envolva várias pessoas em seu brainstorming para levantar o maior número de ideias possível. Assim, além de compreender o que tornará seu app realmente útil, você terá vários caminhos a seguir caso um deles não funcione.

3.      Estabeleça as regras de negócio para o aplicativo

Todo aplicativo precisa ter sua regra de negócio. Isso significa documentar toda a lógica de funcionamento por trás dele e estabelecer limites e padrões para seu uso. Após as pesquisas de mercado e seu brainstorming você conseguirá ter uma visão clara de toda essa etapa. Por exemplo:

  • quem poderá usar o aplicativo;
  • quais fontes de dados serão conectadas;
  • por quanto tempo ele armazenará históricos e dados;
  • como será sua identidade visual;
  • quantas horas ele funcionará;
  • as formas de login e autenticação;
  • quais serão as restrições de acesso;
  • como funcionarão as mensagens de erro;
  • quais funções ele deverá executar;
  • como ele suportará altos volumes de tráfego;
  • quantas e quais normas – internas ou externas – ele deve obedecer;
  • qual será a frequência de testes e atualizações.

Geralmente, essa documentação é acompanhada de um fluxograma. Ele determinará todo o fluxo de ações desencadeadas pelo aplicativo. É importante ter essa visão para estabelecer condicionais e ter previsibilidade de como ele funcionará, e o que pode se tornar um problema no futuro.

4.      Determine as funcionalidades que o aplicativo precisa ter

Após estabelecer as regras de negócio, será mais fácil organizar as funcionalidades do aplicativo. Mapeie todas as funções que o app terá de executar, como ele as fará, e defina uma ordem para implementá-las. Se você tem pressa para colocar o aplicativo em uso, comece a desenvolvê-lo pelas funções prioritárias. Se necessário, foque em entregar um MVP – produto mínimo viável. Ou seja, uma versão simplificada do seu app. Com o tempo você pode aperfeiçoar as funcionalidades, acrescentar recursos, integrando cada vez mais valor à solução.

5.      Estude as melhores práticas de design, UX e UI

Agora você precisará pensar na interface do seu aplicativo. Use a identidade visual da marca para criar o design do aplicativo. Isso ajudará os usuários a identificar que ele realmente é um app da empresa, além de reforçar as características da marca. Você também precisará direcionar esforços em UX – experiência do usuário – e em UI – interface do usuário. Isso significa desenvolver um aplicativo:

  • Leve, para ter uma boa velocidade de carregamento.
  • Responsivo, para funcionar bem em todos os tipos de tela.
  • Com elementos posicionados adequadamente, para garantir uma boa navegação.
  • Com botões de fácil interpretação, como usar um ícone de lupa para o campo de busca; menu hambúrguer para abrir o menu do app; entre outros ícones comuns para os usuários localizarem rapidamente o que precisam.

Estudar as boas práticas de design, UX e UI é uma etapa fundamental. Afinal, você precisa garantir uma excelente experiência do usuário para tornar o aplicativo inteiramente funcional, e aumentar a adoção por parte do público-alvo.

6.      Organize as etapas práticas do projeto e defina um orçamento

Após concluir as etapas anteriores você saberá praticamente tudo o que precisa para, de fato, colocar a mão na massa. As práticas de gestão de projetos, agora, será essencial. Você pode usar, por exemplo, a metodologia scrum, método ágil para desenvolvimento de softwares, e o modelo visual Kanban para definir:

  • Em quantas etapas o projeto deve ser realizado.
  • Quais as tarefas necessárias em cada etapa.
  • Quem serão os responsáveis por cada tarefa.
  • Se a empresa possui os profissionais adequados para cada etapa.
  • Se os colaboradores precisarão de treinamento para executar o projeto.
  • Qual o prazo para finalizar cada etapa e tarefa.

Organizar as etapas práticas dará uma visão panorâmica sobre todo o projeto. Você conseguirá definir o orçamento total e dividi-lo para cada fase, além de visualizar os pontos de atenção e de maior fluidez. Dessa forma, você poderá tomar decisões mais estratégicas sobre todas as áreas e ter previsibilidade de prazos e demandas.

7.      Tire as ideias do papel e crie um protótipo

O protótipo será a versão de amostra do seu aplicativo, com todos os elementos que você planejou até aqui. Criar o seu primeiro protótipo ajudará a identificar pontos de melhorias, e se o app realmente atenderá às necessidades do seu público. Você poderá disponibilizá-lo para outras pessoas testarem antes de criar a versão final do produto. Assim, é possível coletar feedbacks, compreender o desempenho do aplicativo e trabalhar para atender todas as expectativas dos usuários finais.

8.      Escolha a ferramenta mais adequada e desenvolva o aplicativo

Com o protótipo pronto, você saberá o que precisa para desenvolver a versão final do seu aplicativo. Então, busque uma ferramenta de desenvolvimento que atenda a todos os requisitos necessários para criar seu app. Se você não quiser depender de desenvolvedores profissionais neste processo, as plataformas low-code são uma boa opção. Isso porque elas são fáceis de contratar, e sobretudo, possuem interfaces amigáveis e intuitivas. Com o modelo drag-and-drop – de arrastar e soltar objetos – elas garantem acessibilidade para todas as pessoas, pois não exigem o uso de códigos ou funções complexas.

Além disso, essas ferramentas permitem atualizações e modificações frequentes no aplicativo, sem necessidade de auxílio técnico. Portanto, com um bom curso de low-code, qualquer pessoa da sua equipe poderá realizar alterações, sem esperar pela ajuda das equipes técnicas. Assim, é possível otimizar tempo nesses processos e liberar a TI para tarefas de maior valor.

Entenda por que o desenvolvimento com pouco código é uma tendência: O que é low-code e quais os benefícios para times de negócio e TI.

9.      Faça os testes e ajustes necessários e publique o aplicativo

Após desenvolver seu aplicativo, faça testes, corrija os possíveis erros, publique e compartilhe seu aplicativo. Mais importante é criar uma base de conhecimento, para ajudar os usuários a usar seu app da melhor forma possível. Estimule também uma cultura de feedbacks, em que seu público poderá enviar sugestões e comentários sobre a ferramenta. Assim, eles extrairão o máximo valor da sua proposta, e se sentirão engajados a contribuir para melhorias constantes em suas funções.

10.  Atualize e melhore o app com frequência

Tenha em mente que o seu aplicativo deverá ser um ativo vivo. Ele nunca estará completamente pronto, pois exigirá melhorias e atualizações frequentes de versão. Principalmente se você considerar que os avanços tecnológicos não param. São novidades em inteligência artificial, expansão da tecnologia de rede 5G, aumento da automatização de processos e muito mais. Para manter seu aplicativo relevante, portanto, você precisa acompanhar esse ritmo e se adequar a cada dia aos novos hábitos de consumo de todas as pessoas.

Como o Power Apps ajuda equipes de negócio a criar aplicativos

Desenvolver um aplicativo de negócio não pode ser responsabilidade apenas dos profissionais técnicos. Isso porque o app é a solução para resolver dificuldades específicas de todos os setores de uma empresa. Portanto, a dependência das áreas de TI traz ao menos dois impactos negativos para a organização:

  • Em primeiro lugar, desvia o foco de tarefas complexas que somente a TI consegue executar.
  • Segundo, pode sobrecarregar as demandas no setor. Por isso, o desenvolvimento dos aplicativos pode ser demorado, e alongar o tempo para eles ficarem disponíveis para usar.

Por motivos como esses, o desenvolvimento de aplicativos tende a se concentrar nas plataformas low-code, ou de pouco código, nos próximos anos. Essas ferramentas permitem a todos criar soluções mais práticas para seu dia a dia, mesmo os profissionais não-técnicos. Segundo as previsões do grupo de consultoria Gartner, até 2026, pessoas de fora dos departamentos de TI representarão pelo menos 80% da base de usuários desse tipo de ferramenta.

O Power Apps facilita o desenvolvimento para profissionais não-técnicos

O Power Apps é uma das ferramentas que se encaixam na categoria de produtos low-code. Ele faz parte da Microsoft Power Platform, que reúne cinco aplicativos de baixo código para desenvolver soluções, automatizar processos e analisar dados. Com ele, é possível:

  • Criar aplicativos para diferentes sistemas operacionais e para a Web, personalizados para as necessidades do negócio.
  • Começar o app a partir de uma tela em branco, de modelos pré-definidos, ou com base no formato de dados que você irá usar.
  • Desenvolver apps responsivos, que se ajustam a diferentes tipos de telas.
  • Usar inteligência artificial em todo o processo de desenvolvimento, assim como para coletar dados de uso do app e obter insights quando ele já estiver funcionando.
  • Se conectar a centenas de fontes de dados e outras ferramentas para aumentar o poder de customização e seu desempenho.
  • Testar e fazer ajustes no aplicativo sempre que necessário.

Tudo isso sem a necessidade de escrever códigos, e com a segurança garantida pela Microsoft. Com um curso de Power Apps sua equipe aprende a lógica do desenvolvimento de aplicativos e ganha autonomia para criar seus próprios recursos. Como resultado, sua empresa formará equipes multidisciplinares, e promoverá mais produtividade e eficiência.

Conheça mais sobre a ferramenta: Descubra o que é Power Apps e crie aplicativos exclusivos!

Crie aplicativos sem complicações para qualquer área da empresa

O processo para desenvolver um aplicativo requer planejamento, organização e um objetivo claro. No entanto, nem sempre você precisará criar aplicativos muito complexos. No que depender das necessidades de negócio, uma planilha, lista ou um documento pode se tornar um app funcional para o dia a dia.

O mais importante é que haja autonomia entre as áreas da empresa para realizar esse processo. Todos os colaboradores devem se envolver porque, além de saberem quais dores enfrentam diariamente em seus setores, eles podem ajudar a acelerar o desenvolvimento. Além disso, essa é uma forma de capacitá-los a inovar, estimulando habilidades e competências primordiais para a era digital.

Ao criar um aplicativo exclusivo para cada área da empresa, você perceberá diferentes benefícios. Primeiro, cobrirá necessidades específicas da organização. Em segundo lugar, evita a dependência de manutenção e cobranças de aplicativos de terceiros. E por fim, garante flexibilidade para realizar ajustes e atualizações sempre que precisar. É por isso que as plataformas de pouco código tendem a continuar relevantes por muitos anos.

Quer ver, na prática, como criar aplicativos em uma plataforma low-code? Assista ao vídeo: Como criar um aplicativo em 5 minutos com Power Apps (sem código).

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