Por que sua empresa precisa investir em cursos de tecnologia e capacitação profissional?
O conceito de Learning Organization nunca fez tanto sentido quanto agora. Investir em cursos de tecnologia é apenas o primeiro passo para ter equipes ágeis e capacitadas. Conheça os motivos.
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No mercado atual, ter profissionais estagnados em conhecimento e carreira não é uma vantagem para as empresas. Acelere sua organização através dos cursos de tecnologia.
Pense bem: o que impede a sua empresa de crescer e se destacar no mercado?
Será que todo o conhecimento adquirido com o tempo e as ferramentas para evoluir digitalmente estão presos somente em algumas pessoas?
Se você ainda tem dúvidas de que a educação corporativa é o caminho para elevar a eficácia da sua empresa, este conteúdo é para você.
É provável que sua organização, dentre as outras milhares ativas no Brasil, esteja buscando por inovação. Seja para usufruir internamente, seja para se consolidar como marca.
No entanto, inovar não é uma tarefa fácil, não é mesmo? Você precisa disponibilizar um tempo precioso para entender sobre tecnologias, mercado, transformação digital e as principais tendências para os próximos anos.
Mas, e se depois de tudo o que você aprender sobre as melhores ações para negócios não houver ninguém capaz de aplicá-las na prática?
Isso significa que você pode ter em mãos todas as ferramentas e pensar nos melhores processos. No entanto, sem equipes capacitadas, tudo será apenas conhecimento jogado ao vento.
Alguns problemas causados pela falta de estratégias de T&D
T&D significa “Treinamento e Desenvolvimento”. Essa iniciativa tem como fundamento melhorar as capacidades dos colaboradores a fim de ter os profissionais mais qualificados trabalhando internamente.
As estratégias de T&D são importantes aliadas das empresas. Ao estabelecer processos de treinamento, os negócios conseguem atender rapidamente às suas demandas pontuais, sem a necessidade de abrir novos processos seletivos, por exemplo. Ao implementar os planos de desenvolvimentode carreira, os profissionais têm a oportunidade de crescer através de uma cultura de aprendizado contínua.
O cenário se torna ainda mais crítico quando os trabalhadores são expostos a situações que vão além de suas habilidades. Caso seja necessário utilizar tecnologias como inteligência artificial, adotar uma cultura de dados e assimilar linguagens de programação, parte deles pode sofrer desmotivação diante das dificuldades, o que gera alta rotatividade e um ambiente improdutivo.
As competências profissionais exigidas atualmente tornaram-se um grande desafio para as empresas. Conforme um dos chefes de T&D entrevistado pelo Gartner:
Nossos funcionários têm habilidades que não precisamos como antes, e eles não têm habilidades que a organização precisa que demonstrem neste momento.
Hoje, portanto, há um cenário ainda mais importante do que se transformar digitalmente: desenvolver vários níveis de habilidadesdos seus colaboradores e requalificá-los. Isso é o que vai garantir que eles consigam atender às necessidades mais urgentes e oscilantes da sua empresa.
Um dos maiores inimigos da inovação é a falta de capacitação profissional. Agora vamos te contar por que você deve escolher e implementar cursos de tecnologia para negócios diante dos temas mais relevantes do momento. Acompanhe!
Tecnologia vai além do desenvolvimento de softwares
A palavra tecnologia vem do grego “téchne”, de arte, técnica ou ofício, e “logia”, de estudo. O conceito, portanto, se baseia no estudo de técnicas, ferramentas, habilidades e processos para resolver problemas, investigar cenários e promover facilidades para todos os tipos de trabalhos.
Embora o termo tenha sido usado a partir da Revolução Industrial, seu significado já foi percebido desde a Pré-História. Na época em que os humanos aprenderam a fazer fogo e criar suas próprias ferramentas para caçar, eles já estavam usufruindo da tecnologia.
É por isso que devemos desmistificar que empresas de tecnologia são apenas as que desenvolvem softwares ou hardwares. Na verdade, todos os negócios podem ser considerados de tech. Isso porque cada um possui seus próprios métodos e ferramentas para aprimorar processos, contribuindo com os avanços tecnológicos da humanidade.
Além disso, todas as empresas precisam se adaptar ao mercado e resolver problemas constantemente. Isso só é possível através de inovação e tecnologia, que carece de educação corporativa e atualizações frequentes das habilidades de quem faz parte do negócio.
Diferença entre tecnologia e Tecnologia da Informação
Muitas pessoas pensam que tecnologia e Tecnologia da Informação (TI) têm o mesmo sentido. Porém, tudo o que envolve TI faz parte da tecnologia, mas, nem tudo o que é tecnologia envolve TI.
A Tecnologia da Informação é ligada mais especificamente a hardwares e softwares que processam e geram dados. Com isso, a área de TI fica responsável pelas atividades e processos que circundam o armazenamento, transmissão e utilização de informações da empresa.
Um exemplo bem simples é pensar que um marceneiro não precisa de um departamento de TI se utilizar apenas um serrote como tecnologia. No entanto, se ele tiver um equipamento programado para cortar “X” madeiras em “Y” tempo, ele precisará de um profissional de Tecnologia da Informação. Neste caso, não apenas para projetar a máquina, mas também para ajudá-lo a coletar dados e planejar uma linha de produção conforme as demandas.
Isto é, enquanto a tecnologia é um conceito amplo e abrangente, a Tecnologia da Informação possui funções bem particulares. Entre elas, estão:
proteção do acesso às informações;
implementação e gestão de infraestrutura local, de rede ou de nuvem;
manutenção de sistemas;
implementação de ferramentas tecnológicas;
suporte técnico interno e externo;
desenvolvimento de softwares e sites;
testes de softwares;
programação de equipamentos;
criação e gestão de bancos de dados.
Tudo isso tem como objetivo garantir o bom funcionamento e desempenho das ferramentas utilizadas pelas empresas, bem como promover a governança dos dados.
E as TICs? Onde entram nessa história?
TIC é a abreviação para “Tecnologia da Informação e Comunicação”. O termo vem sendo bastante usado desde a década de 90, já que estamos na era do conhecimento.
As TICs são tecnologias integradas de softwares, hardwares e telecomunicações que promovem automação e comunicação. Podemos exemplificá-las com os próprios dispositivos móveis. Eles são compostos por linha telefônica, internet, sistema operacional, aplicativos e câmera. Dessa forma, são uma fonte completa de transmissão de informações, onde quer que os usuários estejam.
Outros exemplos de TICs abrangem:
tecnologias IoT (internet das coisas);
televisores;
computadores e notebooks;
e-mail, mídias sociais e outros canais de comunicação;
internet;
elementos audiovisuais, como vídeos e imagens.
Assim, as TICs têm papel fundamental para expandir o alcance da comunicação de uma empresa, seja interna ou externamente.
O que são tecnologias emergentes?
As tecnologias emergentes são aquelas que surgiram há pouco tempo no mercado, mas que ainda não se tornaram tão populares. Também se encaixam as que ainda estão sendo desenvolvidas, mas que já geram muitas expectativas ao seu redor.
Geralmente, as tecnologias emergentes já foram adotadas em um ou outro segmento. No entanto, muitas vezes ficam restritas a algumas empresas, seja por falta de conhecimento do público geral, seja por receio de alguns nichos de investir em algo novo.
O metaverso é um bom exemplo de tecnologia emergente. Ainda em fase de desenvolvimento, as empresas mais inovadoras já estão criandoseu próprio universo virtual, que possibilitará interações entre pessoas do mundo todo. A Meta (antiga Facebook), é uma das organizações que está investindo nisso em busca de novos modelos de negócios.
Espaços inteligentes, que têm como foco a interação digital de forma automatizada e coordenada, para melhorar a colaboração e produtividade no ambiente profissional.
Inteligência Artificial Geradora, capaz de aprender com dados e gerar novos artefatos originais a partir deles. Um exemplo é a nova IA geradora do Google, que gera imagens através de descrições por texto, e tem “profunda compreensão da linguagem”, conforme descrito na própria plataforma destinada à ferramenta.
Tecnologias Gráficas, que ajudam na conexão e relacionamento de conjuntos de dados, para análises de dados gráficos.
Por que você deve ficar de olho nas tecnologias emergentes?
Os recursos tecnológicos evoluíram muito desde o começo da história. Basta pensar que há não muito tempo, os celulares apenas recebiam e efetuavam ligações. No entanto, em poucos anos eles já se transformaram em computadores pessoais, com funções que nunca poderíamos imaginar que caberiam no nosso bolso.
Além disso, hoje conseguimos até mesmo conversar com uma inteligência artificial e ensiná-la diversas tarefas para que ela as faça sozinha (e com mais precisão). Outra tendência é o NFT (token não fungível). O que era para ser apenas um meio para artistas ganharem dinheiro extra com suas obras e terem mais controle sobre suas vendas, de repente, virou febre mundial.
Conforme um levantamento realizado pela Isto É Dinheiro, o Brasil é o segundo país com o maior mercado de NFTs. Mercado este que movimentou mais de US$ 30 bilhões somente nos primeiros meses de 2022. Imagine, então, como está o bolso das empresas que queimaram a largada e investiram na venda desses itens exclusivos?!
Assim como a tecnologia, portanto, as empresas também precisam evoluir. É necessário que líderes e colaboradores tenham uma mentalidade voltada à constante adaptação. Isso porque com muita frequência conhecemos novas práticas e ferramentas que, comprovadamente, ajudam negócios a atingirem resultados melhores. Nesse momento, todos precisam estar preparados para atualizar processos e se desvencilhar dos métodos ultrapassados.
As tecnologias emergentes têm grande potencial para se tornarem virais. Por isso, as empresas que estão sempre mirando nas tendências do mercado serão capazes de implementá-las com mais rapidez, surpreendendo seus consumidores. Ao final, os negócios que têm uma visão futurista conseguem colher resultados positivos antes mesmo da maioria dos seus concorrentes.
O setor de tecnologia não pára de crescer, no entanto, os desafios são grandes. Ainda estamos tentando nos adaptar ao “novo normal”. Isto é, ao modelo de trabalho híbrido ou home office, às frenéticas mudanças da transformação digital e à lei de proteção de dados (LGPD).
E como se não bastassem tantos “novos”, agora, também precisamos saber como aproveitar as oportunidades da implementação do 5G no Brasil.
Com tantas mudanças acontecendo tão rápido, as dificuldades ficaram explícitas. Encontrar profissionais qualificados para as novas demandas, assim como mantê-los nas empresas, se tornou um grande obstáculo para os avanços em inovação. Entenda mais sobre esses desafios nos próximos tópicos.
Encontrar e atrair mão-de-obra qualificada e reter talentos
Enquanto a demanda por novos talentos em tecnologia será de 797 mil em 5 anos, conforme projeções da Brasscom, os 53 mil formandos em TIC por ano não serão capazes de preencher as lacunas do mercado. O déficit anual é de 106 mil talentos.
Além disso, os salários relativos às áreas de tecnologia estão bem acima da média. A diferença, de acordo com a Brasscom, é de 118% em relação ao salário médio do país.
As consequências desses dois fatores se dão no recrutamento, seleção e retenção dos melhores talentos. Com o mercado de trabalho oferecendo propostas agressivas para profissionais capacitados, as empresas sem grandes recursos financeiros, como os pequenos negócios, podem ficar para trás. Além de não conseguirem igualar as propostas de salário para reter as pessoas, atrair mão-de-obra qualificada se torna ainda mais complicado.
É por isso que empresas inovadoras estão aplicando outras estratégias, em vez de focarem somente em salários. Entre elas, está:
a flexibilização de horários e modelos de trabalho;
o investimento em capacitação, como em cursos de tecnologia;
e desenvolver planos de carreira para mobilidade interna.
Dessa forma, os negócios conseguem se alinhar às novas expectativas dos profissionais, e ganham diferenciais em relação às propostas do mercado.
Acompanhar a evolução das tecnologias e manter uma aprendizagem contínua
Sabemos que os problemas da educação brasileira afetam diretamente o mercado de trabalho. A defasagem na grade curricular de ensino das escolas e até das universidades impactam o país, que fica atrás de outras nações no quesito tecnologia.
Segundo dados disponibilizados pela Câmara dos Deputados, o Brasil está ocupando a 57.ª posição no ranking de 132 países no Índice Global de Inovação. Desde 2011, o país sofreu uma queda de 10 posições nesse índice.
A partir da análise dos currículos, foi possível comparar o que é ensinado em sala de aula com aquilo que de fato as empresas precisam tecnicamente. Em diversos cursos, ficou claro que não houve atualização das grades, ainda que a tecnologia tenha avançado de forma significativa nos últimos anos.
Acompanhar a evolução da tecnologia, portanto, é um desafio para os brasileiros. Agora, o momento é de as empresas entrarem como um suporte ao ensino tradicional, formando novas competências e habilidades técnicas dos profissionais que empregam.
Os impactos dos cursos de tecnologia para o seu negócio
Como você pôde ver, é preciso impulsionar a tecnologia e a inovação para que o avanço dessas áreas seja significativo no Brasil. Muitas tendências apontam que é necessário investir na entrada de mais pessoas nas áreas de TI. Outro desafio é aumentar a diversidade do mercado, que precisa estimular o ingresso dos jovens, das mulheres e das pessoas negras, que ainda são minorias no setor.
Portanto, requalificar pessoas com cursos de TI para negócios pode trazer muitos ganhos não só para a sociedade, mas também para a sua empresa. Entenda os motivos.
Com um mundo cada vez mais tecnológico, é preciso promover a inclusão digital para a maior quantidade de pessoas possível. Isso é o que vai garantir os avanços tecnológicos do país em todos os setores. A sociedade não deve apenas se alfabetizar, mas, adquirir fluência no universo digital.
Motivar suas equipes e diminuir a rotatividade de funcionários
Os profissionais de hoje estão motivados a aprender. O desenvolvimento humano é um dos fatores que ajuda as empresas a evitarem os impactos da “Grande Resignação”. O movimento se refere às demissões voluntárias em massa que estão acontecendo em várias partes do mundo, especialmente após a pandemia.
Segundo o relatório “A Transformação do T&D” feito pelo LinkedIn, os trabalhadores entrevistados relatam que desejam aprender para irem além em suas carreiras. Os principais motivos citados por eles para assimilar novas habilidades foram:
Se isso ajudá-los a se manterem atualizados em seus campos.
Se o aprendizado for personalizado especificamente para seus interesses e objetivos de carreira.
Se os ajudarem a conseguir um emprego interno, ser promovido ou chegar mais perto de alcançar suas metas profissionais.
As empresas que investem em T&D e mobilidade interna, portanto, conseguem reter funcionários por uma média de 5,4 anos. Enquanto isso, os negócios relutantes em aplicar essas práticas possuem uma média de retenção de talentos de 2,9 anos.
Aumentar a produtividade e o nível de competitividade do negócio
O aumento da produtividade está ligado à diversos fatores. Entre eles, podemos citar o engajamento dos colaboradores, sua saúde mental, motivação, mas, especialmente, ao quanto os profissionais estão habilitados para exercerem suas funções.
Ter equipes qualificadas e produtivas depende de atualizações constantes de hard skills e soft skills (habilidades técnicas e interpessoais, respectivamente). Quando se investe em educação corporativa e cursos de capacitação, principalmente ligados às áreas de tecnologia, as pessoas aprendem como fazer mais, em menos tempo e gastando menos esforços.
É preciso que elas saibam como deixar o trabalho pesado para as máquinas, enquanto elas focam em tarefas que os computadores não podem fazer. Entre elas, oferecer a melhor experiência aos clientes para abrir uma larga vantagem competitiva no mercado.
Melhorar o clima organizacional
Com equipes motivadas e produtivas, o ambiente de trabalho como um todo se torna mais saudável. As pessoas precisam confiar na empresa onde trabalham, assim como em seus líderes e parceiros, para criarem um vínculo duradouro e leal.
Ainda conforme o relatório do LinkedIn, para os trabalhadores, ter oportunidades de aprender e crescer agora é o primeiro fator que define um ambiente de trabalho excepcional.
Portanto, a educação empresarial é o melhor caminho para desenvolver tanto habilidades interpessoais e técnicas dos seus times, quanto as de comunicação. Além disso, é a chave para integrar pessoas e conhecimentos, diminuir o estresse das cobranças no trabalho, e proporcionar uma experiência única para os funcionários.
10 motivos para investir em cursos de tecnologia para negócios
O cenário atual é desafiador. Ao mesmo tempo que existem milhares de ferramentas e métodos para o seu crescimento, há também a escassez de profissionais qualificados para implementá-los. Isso pode fazer os negócios adiarem ou até desistirem de iniciativas de transformação digital e aprimoramento de processos.
Mas, nenhuma empresa precisa abandonar sua visão por falta de mão-de-obra. É possível ter equipes de alta performance caso a cultura da educação corporativa esteja ativada. Na prática, trata-se de treinar e capacitar seus funcionários, criando um ambiente de aprendizado contínuo. Essa característica, portanto, é essencial para as organizações que querem evoluir, principalmente quando falamos em tecnologia.
Entenda as áreas onde os cursos de TI para negócios podem fazer toda a diferença.
1. Tecnologia de Negócios (TN): a evolução da TI tradicional
Os profissionais de TI estão cada vez mais próximos das áreas de negócios. Isso porque a transformação digital acelerada exige não apenas a implementação de novas ferramentas, mas também tomadas de decisões cada vez mais rápidas, que não podem ser geridas sem base de informação.
A proximidade com essas áreas, portanto, está evoluindo a TI tradicional para o modelo de Tecnologia de Negócios (TN). Essa nova visão garante que os negócios e produtos sejam moldados com basenas tecnologiasvigentes e emergentes, e não o contrário.
Isto é, as empresas modernas não estão criando um modelo de negócio e depois procurando pelas ferramentas adequadas. Pelo contrário, primeiro elas escolhem a tecnologia ideal, para depois estruturar seus produtos, serviços e processos.
Esse é o caso de empresas como a Uber, Airbnb, Quinto Andar e iFood, por exemplo. O que esses negócios têm em comum, além do sucesso com o público geral, é que eles surgiram a partir do que a tecnologia atual pode proporcionar. Por isso, são consideradas empresas à frente do seu tempo e inovadoras.
O mais importante é que a Tecnologia de Negócios e as Áreas de Negócio trabalhem integradas e estejam em constante comunicação. Isso porque uma depende da experiência da outra para definir estruturas e planos que precisam passar pelos níveis: estratégico, tático e operacional de maneira assertiva. Outra possibilidade é criar equipes de fusão, ou seja, com profissionais multidisciplinares, que têm diferentes habilidades para trocar conhecimentos, mas com objetivos comuns.
Hoje, as principais tecnologias que impulsionam a TN são:
Inteligência Artificial;
Big Data;
Chatbots;
Internet das Coisas (IoT).
A partir desses e outros recursos tecnológicos as empresas podem criar seu próprio modelo de negócios, capaz de atender às demandas mais urgentes dos consumidores.
2. Future-proof: um olhar estratégico no futuro
Future-proof é um novo conceito da transformação digital. Trata-se de planejar sua empresa para o futuro a partir de um core business, ou núcleo do negócio.
Ou, seja, no lugar de esperar que a inovação aconteça “espontaneamente” ou durante um momento de crise, esse núcleo é responsável por avaliar suas estratégias digitais atuais, pensando em como elas podem ser melhoradas com a implementação de novas tecnologias e processos. Para isso, é necessário ter uma mentalidade voltada para a inovação, sem se prender a métodos e ferramentas específicas, já que abandono de ideias, por vezes, será inevitável.
O Future-proof não é uma área isolada. Pelo contrário, essa modalidade deve garantir que todas as pessoas do negócio estajam envolvidas. Isso porque a reavaliação das novas tecnologias depende, principalmente, do nível de habilidades atual dos seus colaboradores. De nada adianta, reliazar mudanças que as pessoas não consigam acompanhar. Além disso, é importante que todos sejam visionários e multidisciplinares, ajudando a explorar o mercado em que estão inseridos e compreendendo novos modelos de negócios.
O maior benefício do Future-proof é apoiar as empresas em sua preparação para a disruptura. Ou seja, quem usar dessas práticas será capaz de se adaptar às imprevisibilidades do mercado, criar produtos e processos melhores e garantir sua sobrevivência em longo prazo.
Além disso, é um modo de olhar para as tecnologias emergentes e identificar quais delas podem garantir os resultados de maneira mais eficiente e ainda criar diferenciais no mercado.
3. Low-Code: menos dependência de desenvolvedores
Low-Code é uma tecnologia que surgiu para democratizar processos de desenvolvimento, automação e análises. Com essas plataformas você cria aplicativos, fluxos de trabalho automatizados, dashboards de dados interativos e muito mais, utilizando pouco ou nenhum código. Essa característica faz com que essas ferramentas sejam um ponto de partida para incentivar seus colaboradores a aprenderem diferentes linguagens de programação.
Os cursos em tecnologias Low-Code são essenciais para equipes corporativas. Isso porque através do aprendizado, as pessoas terão autonomia e sagacidade para criar e implementar suas próprias ferramentas de trabalho. Assim, elas podem ser mais produtivas, pois diminuem a dependência de áreas técnicas e são capazes de dominar recursos que já estão em suas mãos.
Do outro lado, as equipes de TI conseguem reduzir filas de atendimento e otimizar tarefas, para focar em demandas que exigem uma capacitação mais profunda.
O Low-Code tem grande potencial para transformar a cultura e produtividade da sua empresa. Esse tipo de ferramenta ajuda negócios a superarem o déficit de profissionais de TI, que assola o mundo todo. Dessa forma, os líderes que optarem por tecnologias de pouco código formarão desenvolvedores cidadãos, prontos para ajudar a acelerar o crescimento dos negócios.
Lean Education é uma metodologia de ensino, que pode ser aplicada no contexto de educação corporativa. O termo “Lean” é derivado do método de produção de carros, utilizado primeiro pela Toyota e depois em diversas outras áreas.
Ele significa algo como “enxuto”, e visa otimizar processos evitando o desperdício de tempo e recursos. Portanto, a estratégia pode funcionar bem para empresas que precisam implementar estratégias de T&D rapidamente.
Pensando nisso, existe uma base para começar a implementar a metodologia Lean Education no seu negócio.
Antes de tudo, é necessário avaliar o desempenho e habilidades individuais dos colaboradores, para entender suas dificuldades e aptidões. Ninguém pode ficar de fora dessa etapa, nem mesmo os líderes, pois todos precisamdesenvolver hard skillse soft skills.
Depois, é preciso correlacionar as competências de cada profissional com os objetivos da empresa. Dessa forma, você identifica as prioridades de aprendizado de cada pessoa e estabelece trilhas de cursos com base nas necessidades mais urgentes do negócio.
O mais importante é que todos tenham uma boa experiência de aprendizagem. Isso porque esse fator é determinante para motivá-los a continuar evoluindo em suas carreiras.
Por fim, o monitoramento constante dos avanços dos profissionais não pode ser deixado de lado. Isso vai ajudar os líderes a entenderem a evolução das pessoas e o que pode ser alterado no caminho para obter resultados ainda melhores.
É importante se lembrar de que o investimento em educação corporativa traz retornos expressivos para a própria empresa. As melhores ferramentas e métodos exigem uma força de trabalho capacitada para usá-los.
5. Cultura de dados
Todos sabem que hoje, ter uma cultura orientada a dados, ou data-driven, não é mais opcional. Não há outra escolha para as empresas que querem ter sucesso no mercado. É preciso utilizar as informações de todas as fontes de dados para tomar decisões e criar estratégias de Business Intelligence, ou inteligência de negócios.
Hoje, ter uma cultura de dados traz como principais vantagens:
planejar ações com mais precisão;
garantir a segurança das informações;
evitar desperdício de recursos;
identificar o que está funcionando;
tomar decisões mais ágeis e assertivas;
não perder oportunidades de negócio;
otimizar a saúde financeira da empresa.
No entanto, para que isso funcione, é necessário desenvolver o perfil analítico de todos os profissionais. Isso porque uma cultura de dados amplia o olhar crítico através de diferentes perfis dentro da empresa. Quanto mais colaboradores explorarem os dados para tomar decisões e identificar cenários, todas as operações tornam-se mais eficientes.
Além disso, é preciso estimular a criatividade da sua força de trabalho, pois dessa forma, todos poderão contribuir com insights e ações para suas áreas. Afinal, ninguém melhor do que os próprios trabalhadores para trazer os pontos fortes e fraquezas de cada setor.
Growth Hacking é uma estratégia que tem o objetivo de acelerar o crescimento das empresas. O termo foi cunhado em 2010, e seu criador foi Sean Ellis, profissional de marketing responsável por implementar essa mentalidade na Dropbox. Os resultados dessas práticas foram tão promissores, que logo elas foram adotadas por várias outras empresas, especialmente startups.
Os métodos de Growth Hacking visam encontrar brechas que possam encurtar o caminho do crescimento do negócio. Seja em processos, canais de vendas e comunicação, nas finanças ou em qualquer outra área da empresa.
Então, a partir delas são realizados diferentes experimentos em um ambiente controlado e aplicados em pequena escala. Os resultados são monitorados por determinado período, geralmente curto, para entender o que funciona e o que precisa ser descartado.
Portanto, a ideia principal é aplicar em maior escala as práticas que possuem grande potencial para tornar processos mais eficientes, baratos ou ágeis.
Esse é o diferencial do Growth Hacking em relação aos métodos tradicionais. Esses, são focados em um crescimento gradual, que será alcançado em médio ou longo prazo.
No entanto, para usar o Growth Hacking na prática, líderes e equipes precisam de uma mudança de mentalidade. Isso porque todos têm que participar ativamente do processo, desde a geração de ideias até a análise e implementação dos resultados.
O mais importante é que todas as pessoas entendam que esses processos devem ser aplicados constantemente em suas áreas. Além disso, o Growth Hacking exige estudos frequentes sobre os métodos e ferramentas que serão usados para torná-los cada vez mais precisos.
7. Computação em nuvem
A computação em nuvem, ou cloud computing, foi um dos principais marcos tecnológicos dos últimos tempos. Isso porque ela é responsável por resolver mais do que problemas com espaços físicos de armazenamento de arquivos, garantindo também a segurança da informação.
Esse tipo de tecnologia traz outras vantagens marcantes. Com ela, as empresas puderam reduzir custos com data centers locais, e principalmente, se beneficiaram com a facilidade de implementar uma infraestrutura de rede.
Mas, de novo, um treinamento adequado é o que vai garantir que suas equipes usufruam amplamente desses recursos. O motivo é porque a computação em nuvem é muito mais do que armazenar arquivos de forma segura e acessá-los a qualquer hora e lugar.
Além disso, existem três tipos diferentes de nuvem: a pública, a privada e a híbrida. Por isso, cada uma possui diferentes formas de se trabalhar, configurar e personalizar funções.
Principais diferenças entre as nuvens públicas, privadas e híbridas
A nuvem pública tem como característica ser operada e gerenciada por terceiros. Isto é, a empresa provedora é quem disponibiliza e se responsabiliza por toda a infraestrutura: hardware, software, armazenamento e rede. Assim, os locatários desse tipo de nuvem compartilham os mesmos recursos, mas conseguem gerenciar seus espaços separadamente.
Já a nuvem privada é diferente. A infraestrutura é exclusiva e dedicada para uma única empresa, e os servidores utilizados podem ser locais, ou então, disponibilizados por um provedor terceirizado. Dessa forma, todos os recursos podem ser personalizados para atender as necessidades específicas de cada negócio.
A nuvem híbrida, como o nome diz, é capaz de combinar os dois modelos. Isto é, ela possibilita a conexão entre nuvem pública e privada, seja de infraestrutura local ou terceirizada. Assim, os dados podem trafegar nos dois ambientes. Esse tipo de cloud é ideal, principalmente, para diminuir o tempo de latência entre a transmissão dos dados e a resposta do servidor.
A tendência da computação em nuvem não é nova, mas sempre está em alta. Basta dar uma olhada no Google Trends para ver que as buscas por “cloud computing” não perdeu nenhuma relevância ao menos nos últimos cinco anos.
É muito importante que as empresas saibam como utilizar essa tecnologia a seu favor. Assim, elas podem não só aproveitar sua flexibilidade, mas também conseguem desenvolver ou aplicar novas soluções. Por exemplo, computação de borda, Big Data, IA, e até mesmo criar e hospedar uma plataforma SaaS (Software as a Service, ou Software como Serviço) como um novo modelo de negócio.
8. Metaverso
O metaverso é uma nova tecnologia em desenvolvimento. Ele é, literalmente, um universo virtual, onde pessoas e empresas podem interagir em qualquer lugar umas com as outras. A tendência é que vários metaversos sejam criados nos próximos anos, e conectados com o mundo físico para torná-los ainda mais reais.
O termo “metaverso” surgiu em um livro de ficção científica de 1992, escrito por Neal Stephenson. O autor o descreveu como um “universo gerado informaticamente que o computador desenha sobre os seus óculos e bombeia para dentro de seus fones de ouvido”.
No entanto, hoje podemos pensar no metaverso com um olhar mais amplo. Isso porque várias tecnologias que viabilizaram essa ideia já foram aprimoradas, como os óculos de realidade virtual e aumentada, além dos próprios computadores e dispositivos móveis.
Os recursos gráficos também evoluíram, garantindo que quem quiser surfar nessa onda consiga desenvolver avatares e reproduzir espaços físicos muito próximos da realidade.
Com isso, abre-se um leque de oportunidades para as empresas se diferenciarem, especialmente entre os usuários mais assíduos de tecnologia. Elas poderão proporcionar novas experiências de compra e novos modelos de trabalho e ensino através do metaverso.
As empresas que já estão se atualizando no Metaverso
Empresas consolidadas no mercado já começaram os trabalhos no metaverso. Veja as formas de atuação de algumas delas:
A marca de vestuários Vans criou o mundo virtual “Vans World”. Nele, as pessoas podem andar de skate, aprender novas manobras e interagir com os amigos através dos seus avatares. Além disso, é possível vestir os avatares com as roupas da marca e até personalizar seus próprios tênis. Nada que algumas moedas virtuais não possam comprar.
A Microsoft, através do seu conjunto de aplicações da Microsoft Cloud, já está ajudando as empresas a criarem seu próprio metaverso. Com a integração entre Microsoft Mesh, HoloLens, serviços cognitivos do Azure e as soluções da Power Platform, é possível criar aplicativos e ambientes virtuais interativos utilizando realidade mista.
E não poderíamos deixar de falar da Meta. A empresa, que até mudou de nome para começar a investir no metaverso, já criou o Horizon Worlds em parceria com sua comunidade de usuários. A plataforma virtual reúne vários universos com shows, eventos esportivos e cinematográficos, entre outras oportunidades de interagir online.
Em resumo, há muitos caminhos ainda para explorar no metaverso. Em todos eles, as suas equipes precisam estar preparadas para planejar e agir.
9. Metodologias ágeis
As metodologias ágeis envolvem métodos e técnicas para otimizar a gestão de projetos. Scrum, Lean, Kanban e Smart são algumas das mais comumente utilizadas dentro das empresas. Elas surgiram a partir do “Manifesto Ágil” de 2001, assinado por um grupo de desenvolvedores. Na época, esses profissionais tinham o objetivo de estabelecer princípios e valores para o desenvolvimento de softwares.
No entanto, foi percebido que esses mesmos valores e princípios poderiam ir além da TI. Foi aí que as metodologias ágeis começaram a se aplicar a qualquer tipo de projeto, se popularizando entre as empresas mais modernas, como as startups.
O foco ao utilizar esses métodos está em agilizar trabalhos. Isso, sem sobrecarregar as pessoas envolvidas e sem perder a qualidade das entregas.
Para tal, são utilizadas ferramentas de planejamento e gestão de tempo, como o Microsoft Planner. Além disso, os objetivos e metasmaiores são diluídos em micro tarefas, que geralmente, devem ser concluídas em sprints semanais.
As metodologias ágeis trazem muitos benefícios. Primeiro, ao realizar micro entregas é mais fácil fazer uma análise minuciosa para identificar rapidamente as falhas que podem afetar o andamento do projeto.
Em segundo lugar, o controle do tempo se torna mais eficiente. Assim, você pode compreender quantas tarefas um colaborador consegue entregar em determinado tempo. Além disso, é possível prever o período que um projeto levará para ser concluído por completo.
Entre outras vantagens, ainda podemos citar o MVP, ou Mínimo Produto Viável. Isso significa que ao diluir as tarefas e entregá-las em partes, você já consegue disponibilizar versões mais simples dos seus produtos ou serviços. Isso vai garantir agilidade no seu lançamento para o mercado, e permite que os avanços sejam graduais.
Antigamente, dizíamos que inteligência artificial (IA) era coisa do futuro. Pois bem, esse futuro já chegou. Agora, não há mais motivos para não implementar a tecnologia no seu negócio, exceto se as pessoas não souberem como utilizá-la.
O nome “inteligência artificial” foi criado em 1956 durante o encontro de Dartmouth. O evento reuniu vários cientistas da computação, que acreditavam ser possível criar uma máquina inteligente. Ela deveria simular as funções cognitivas humanas para realizar trabalhos de forma mais precisa. No encontro, estavam alguns dos principais nomes que deram origem a essa tecnologia, como Herbert Simon, Allen Newell e John McCarthy.
Com os avanços em IA ao longo do tempo suas possibilidades se expandiram. Hoje, é possível ensinar a lógica do seu negócioaos sistemasque utiliza para que eles mesmos se encarreguem de inúmeras tarefas. Por exemplo, fazer cálculos complexos, conversar com clientes, responder a perguntas e prever cenários com base em dados e até rastrear transações financeiras.
A IA tem capacidade para resolver problemas de negócios. Mas, para isso, é preciso que ela seja aplicada em todos os departamentos. Assim, é possível identificar e resolver gargalos assim que eles aparecem, garantindo que os impactos não afetem o desempenho da empresa.
Além disso, ela proporciona várias oportunidades para reduzir gastos desnecessários. Isso porque é possível eliminar falhas de processos manuais e repetitivos, por ser mais precisa, e mapear riscos e necessidades de investimentos financeiros na organização.
Descobrir os potenciais da inteligência artificial e aplicá-los no negócio, portanto, carece de aprendizado e capacitação para suas equipes.
Transforme a sua empresa com equipes multidisciplinares
Todos os dias nos deparamos com novas facilidades proporcionadas pela tecnologia. Para as empresas isso é ainda mais motivador. Ao mesmo tempo que algumas tendências persistem, como inteligência artificial, Big Data e automação de processos, novas oportunidades vão surgindo, como no metaverso e IoT.
Para se tornar uma empresa verdadeiramente inovadora, portanto, o primeiro passo é investir nas suas equipes. Afinal, só é possível implementar métodos, processos mais eficientes e novas ferramentas se todos estiverem capacitados para utilizá-los. Caso contrário, você só vai perder tempo buscando alternativas para melhorar resultados, e dinheiro com sistemas que ninguém conseguirá usufruir da forma correta.
Hoje, há um grande vilão para os negócios: o déficit de profissionais com as qualificações desejadas.
Esse desafio não é difícil de ser superado se você criar uma estratégia de T&D internamente. Assim, é possível formar equipes multidisciplinares, com experiências e expertises diferentes, mas que complementam o trabalho umas das outras em prol de um objetivo comum. Também é um modo de requalificar profissionais para sempre contar com pessoas de alta performance e com as habilidades técnicas mais almejadas no mercado atual.
Por isso, a dica ao buscar por cursos de TI é que eles sejam específicos para equipes corporativas. Dessa forma, todos terão um mesmo método de aprendizado e conseguirão colaborar uns com os outros na troca de conhecimentos.
Além disso, é importante que os cursos escolhidos ofereçam cases práticos para fixar o aprendizado dos alunos. Assim, ao final, todos entenderão como e por que aplicar o que aprenderam no seu dia a dia de trabalho.
Promova a evolução digital da sua equipe com treinamento corporativo em Power Platform. Com a Niteo Learning você pode adaptar a carga horária e customizar o conteúdo para sua realidade de negócio.
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