Gestão de pessoas: impulsione a eficiência operacional e motivação no ambiente de trabalho
Empresas com força de trabalho altamente engajada tiveram os melhores resultados financeiros, segundo pesquisa da Microsoft. Saiba como trilhar este caminho através da gestão de pessoas.
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Para vencer a incerteza econômica e os desafios da era da IA, as empresas estão apostando no engajamento de seus funcionários. A gestão de talentos é essencial neste processo.
Certamente você já percebeu que o mercado de trabalho passou por mudanças significativas. Movimentos como a “Grande Resignação” e a “Demissão silenciosa” deixaram claro que os trabalhadores buscam mais do que um salário para se sentirem motivados diariamente.
Diante deste cenário, a gestão de pessoas se torna um elemento essencial para o sucesso de qualquer organização.
Por meio de estratégias e práticas eficientes, esse método visa atrair, desenvolver e reter talentos, criando um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Além disso, líderes e profissionais de recursos humanos enfrentam o desafio de manter sua força de trabalho engajada.
Assim, podem colher os benefícios de equipes de alto desempenho e impulsionar as finanças da empresa na totalidade.
Essas conclusões foram comprovadas pela nova pesquisa da Microsoft, intitulada “A nova equação de desempenho na era da IA“, estudo que analisou mais de três milhões de funcionários em mais de 200 empresas.
O relatório revelou que as organizações com colaboradores altamente engajados superaram, em apenas um ano, os resultados financeiros das empresas listadas no índice S&P 500. Vale ressaltar que este índice é composto pelas 500 maiores empresas do mercado de ações dos EUA, como Apple, a própria Microsoft e a Coca-Cola.
Pensando nisso, surgem as perguntas: o que é exatamente a gestão de pessoas? Quais são os segredos por trás dessas práticas, e como aplicá-las nas organizações? Ao longo deste artigo, vamos explorar essas questões e fornecer insights valiosos sobre o tema. Vamos lá!
O que é gestão de pessoas?
Gestão de pessoas é um conjunto de práticas e estratégias voltadas para os cuidados e o desenvolvimento do capital humano das empresas. No geral, a gestão de talentos é importante para alinhar as metas dos negócios às competências e expectativas dos colaboradores.
Por isso, os objetivos são mais amplos do que apenas compreender quem está entregando resultados ou merece uma promoção. Essas práticas também são essenciais para:
Ajudar a empresa a alcançar os objetivos que almeja em curto e longo prazo.
Melhorar a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos, assim como o desempenho empresarial.
Desenvolver habilidades e competências primordiais para uma força de trabalho resiliente.
Alocar pessoas para tarefas as quais elas possuem mais aptidão.
Engajar funcionários por meio de um clima organizacional favorável, dos planos de carreira e das iniciativas de bem-estar.
Aumentar a produtividade em toda a empresa, com profissionais capacitados e motivados.
Reter talentos para reduzir a taxa de turnover, que gera custos excedentes e desnecessários.
Fazer contratações melhores e manter os profissionais ideais para impulsionar o crescimento e sucesso da organização.
Criar uma cultura de pertencimento, para favorecer as relações entre empresa e colaboradores, e incentivar a confiança entre as pessoas.
Como resultado, as organizações criam um ambiente de trabalho estratégico e dinâmico, capaz de responder rapidamente às mudanças de habilidades e necessidades do mercado.
Quais são os pilares da gestão estratégica de pessoas?
Há cinco pilares principais que devem nortear as estratégias e práticas de gestão de pessoas:
Motivação: todas as pessoas precisam estar motivadas e engajadas para o bom desempenho de suas tarefas. Por isso, antes de definir ações de gestão de pessoas, é necessário compreender o que mantém a motivação no ambiente de trabalho. Sejam planos de carreira, remunerações maiores, benefícios flexíveis, entre outras iniciativas.
Comunicação: a clareza ao se comunicar é outro fator que mantém os funcionários engajados. Segundo a pesquisa da Microsoft citada no início deste artigo, nas organizações com menor engajamento, quase um em cada quatro colaboradores não tem clareza de onde deve focar. Isso significa que os líderes precisam de habilidades e ferramentas de comunicação eficientes para mobilizar os trabalhadores.
Liderança: ter líderes fortes é diferente de ter líderes rígidos. Na gestão de pessoas, o papel da liderança é ser um espelho para os demais colaboradores. Portanto, é preciso um olhar humanizado, e em paralelo, conhecimento em suas áreas para conquistar a confiabilidade das equipes.
Trabalho em equipe: em uma empresa, todas as pessoas devem colaborar em prol de um objetivo comum. Por isso, as práticas de gestão de pessoas devem estimular as atividades em grupo. É importante que todos tenham espaços para troca de conhecimentos, e se possível, formar times multidisciplinares para colaboração entre diferentes áreas. O mais importante é despertar o senso de pertencimento e aumentar a transparência e confiança entre as equipes.
Treinamento e desenvolvimento: por fim, este é o principal pilar de tudo o que falamos até agora. Através do T&D as pessoas assimilarão os conhecimentos e habilidades de que precisam para realizarem seu trabalho. Além disso, este pilar é extremamente importante para os planos de carreira, um dos fatores cruciais para manter os colaboradores engajados e motivados.
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Benefícios da gestão estratégica de pessoas nas empresas
Quem viveu uma vida profissional antes dos modelos de trabalho flexíveis ganharem força, sabe o quão rígida poderia ser a gestão de talentos tradicional.
As empresas apostavam na administração via hierarquias verticais. Ou seja, quem estava no topo assumia mais responsabilidades, e quem estava na base, respondia a quem estava nos cargos mais altos.
Além disso, a falta de autonomia para realizar o trabalho necessário, e a burocracia envolvendo vários processos eram algumas das causas de desmotivação dos profissionais.
Mais ainda, parte dos líderes sentiam a necessidade de ter o controle sobre toda a jornada de trabalho do colaborador. Isto é, monitorando os horários de entrada e saída, pausas para descanso e até mesmo o tempo para realizar cada tarefa.
Mas na gestão estratégica de pessoas, isso não acontece. As empresas geralmente optam por um modelo de hierarquia horizontal. Assim, cada colaborador pratica sua autogestão, com liberdade para tomar decisões em sua área de competência.
Neste modo mais estratégico, a qualidade importa mais do que a quantidade. Cada entrega vale mais do que a carga horária de trabalho. A colaboração entre as pessoas é a chave para construir um ambiente produtivo e eficiente. E todo colaborador tem a oportunidade de se desenvolver naquilo que mais gosta, alinhando seus objetivos pessoais às reais necessidades da organização.
Só que não é só isso. A gestão estratégica de pessoas traz outras grandes vantagens para as empresas. Acompanhe!
Identificar lacunas de habilidades
Com tantos avanços nas áreas de tecnologia, é preciso assimilar internamente as habilidades e competências fundamentais para garantir vantagem competitiva.
As empresas que estão à frente neste quesito conseguem responder mais rápido às oportunidades proporcionadas pelas novas ferramentas, e implementar maneiras mais eficientes de trabalhar.
Hoje, o número total de habilidades necessárias para realizar um único trabalho está aumentando 5,4% ao ano, segundo a revista mensal de líderes de RH do grupo de consultoria Gartner.
Isso significa que os líderes de gestão de talentos devem olhar para os objetivos da empresa e identificar quais conjuntos de habilidades profissionais serão necessárias para alcançá-los.
Mas o trabalho não para por aí. É preciso acompanhar cada colaborador de maneira mais próxima para mapear se todos terão os requisitos necessários para atingir as metas da organização nos prazos estabelecidos.
Caso contrário, os líderes deverão preparar os profissionais para cobrir os gaps de habilidades antes de se tornarem um impeditivo para o planejamento da empresa.
Ao identificar os gaps de habilidades e competências, os líderes de gestão de pessoas podem incentivar a aprendizagem corporativa.
O maior benefício dessa prática é que as equipes aprendem juntas o que for necessário para as estratégias da organização.
E há outras vantagens neste modelo de aprendizagem. Os colaboradores interagem entre si, debatem ideias para chegarem em soluções tangíveis para o negócio, e assim, criam relações mais fortes de confiança e colaboração.
Um grande desafio de gestão de pessoas é atender as necessidades de colaboradores que pertencem a gerações diferentes.
Por vezes, a variação de idade entre os funcionários pode gerar conflitos internos — também conhecido como ageísmo.
Geralmente, esses conflitos são atrelados àadaptabilidade frente a novas tecnologias e modelos de trabalho.
O termo “ageísmo” foi cunhado pelo psiquiatra Robert Neil Butler em meados da década de 60, e segundo ele, trata-se da “imagem estereotipada dos idosos e discriminação contra as pessoas mais velhas”.
No entanto, outros psicólogos alertam que o ageísmo não acontece somente com pessoas idosas ou próximas da terceira idade.
Este tipo de preconceito também pode acometer pessoas de outras faixas etárias, como os mais jovens ingressantes no mercado de trabalho.
Nesse sentido, é fundamental compreender as particularidades de cada grupo de pessoas que fazem parte da empresa. Assim, é possível promover o bom convívio entre as gerações no ambiente corporativo.
No mercado de trabalho atual, por exemplo, é possível encontrar até 4 gerações diferentes trabalhando no mesmo ambiente:
baby boomers (nascidos entre 1945 e 1964);
geração X (nascidos entre 1965 e 1981);
geração Y (os millennials, nascidos entre 1982 e 1994);
geração Z (nascidos entre o final de 1990 até 2010).
Cada indivíduo pertencente a essas gerações cresceu durante um cenário mundial diferente. Então é natural ocorrerem divergências de preferências e habilidades em relação a tudo o que envolve a vida profissional.
O avanço tecnológico e as novas modalidades de trabalho — como o trabalho remoto e híbrido — são alguns fatores que evidenciam o contraste entre a maneira como cada geração lida com o mundo e desempenha funções.
Tanto colaboradores jovens quanto os mais velhos passam por desafios em suas carreiras. E cabe aos gestores auxiliá-los e incentivá-los dentro de suas preferências e individualidades.
Preparar-se para promover inclusão e diversidade
Muito se fala sobre inclusão e diversidade no mercado de trabalho e nas empresas. Algumas organizações têm priorizado esta pauta como oportunidade para empregar pessoas com deficiência (PCDs), LGBTQIAP+, mulheres, pessoas negras, e promover diversidade de etnias e gerações.
No entanto, será que as empresas estão realmente preparadas para receber essas pessoas? Isso significa mais do que disponibilizar vagas e cotas inclusivas, pois o processo de amadurecimento da organização vai além do recrutamento e seleção.
Caso contrário, as taxas de turnover deste público tendem a alavancar, uma vez que essas pessoas não se sentirão realmente incluídas e buscarão outro emprego.
Dados divulgados pela revista Exame, por exemplo, mostram que no Brasil, as empresas gastam mais de R$ 1,4 bilhãocom a rotatividade de funcionários LGBTQIAP+ insatisfeitos com o ambiente de trabalho.
Isso porque este é o público que mais escuta piadas e comentários preconceituosos em seu emprego, tornando-se insustentável sua permanência na organização.
Em outro caso ocorrido em 2019, uma grande rede varejista foi multada em 11,3 milhões de reais por danos coletivos, pela discriminação contra pessoas com deficiência.
À época, testemunhas relataram que colegas e superiores os obrigavam a realizar tarefas não condizentes com sua situação, além de sofrerem assédio moral.
Em outras palavras, não basta tratar o assunto “inclusão e diversidade” apenas como um programa pontual para atingir metas ou se adequar à lei.
A diversidade e inclusão deve ser parte da cultura organizacional das empresas. E isso só é possível de se construir por meio da educação corporativa, trazendo conscientização através de palestras, treinamentos e outras ações. Cabe aos times degestão de pessoas, portanto, organizar e incentivar essas iniciativas.
Garantir bem-estar no local de trabalho
Nos últimos anos, as pessoas estão sofrendo uma sobrecarga de informações, além de assumirem novas responsabilidades no trabalho devido às mudanças do mercado.
Ainda que as organizações estejam implementando iniciativas de bem-estar, elas não parecem ser suficientes. Isso porque conforme dados da mesma revista do Gartner citada antes, 44% dos trabalhadores globais relatam sentir-se emocionalmente esgotados pelo trabalho.
O que parte das empresas estão fazendo, na verdade, é tratar os sintomas do esgotamento de seus colaboradores, sem corrigir a causa raiz do problema.
Uma gestão estratégica de pessoas, portanto, ajuda os líderes a reconhecerem possíveis sobrecargas de trabalho antes delas afetarem o bem-estar dos funcionários.
Através das análises de dados dos colaboradores, os gestores conseguem ter previsibilidade daquilo que pode se tornar um fardo nas rotinas profissionais.
E mais do que isso, podem encontrar alternativas para que ninguém se sobrecarregue enquanto houver pessoas ociosas.
Preparar as pessoas para o futuro do trabalho
Os modelos de IA generativa (IAG) estão transformando como as pessoas trabalham. No entanto, muitas ainda têm medo de perder seu emprego para a inteligência artificial.
Por isso, é papel da área de gestão de pessoas preparar os colaboradores para usar a IA como um apoio para facilitar suas rotinas. E com responsabilidade e ética.
Isso garantirá índices de produtividade mais altos, além de reduzir a sobrecarga de trabalhos manuais e repetitivos.
Esta é uma tendência que está apenas começando. Quanto mais rápido os trabalhadores se adaptarem, maiores serão as oportunidades de as empresas extraírem o máximo potencial da tecnologia aliada à sua força de trabalho.
Com tantos benefícios, a gestão de pessoas tornou-se uma maneira eficiente de lidar com as incertezas do mercado de trabalho e da economia.
Não à toa, as principais tendências e prioridades dos líderes de gestão de talentos em 2023, segundo o relatório do Gartner citado anteriormente, são:
Lidar com a evolução das expectativas dos funcionários e um mercado de trabalho competitivo. Conforme pesquisa do Gartner, 51% dos funcionários globais querem trabalhar com flexibilidade; 85% querem estar em uma empresa que valorize seu bem-estar, e os vejam como pessoas; e 77% querem trabalhar para uma organização que oferece oportunidades de aprender habilidades que os tornarão mais empregáveis.
Adaptar-se a nova definição de talentos, entendendo que todos os profissionais são essenciais e têm potencial. Sejam os temporários, os de alta performance, ou aqueles que ainda não tiveram oportunidades de desenvolver competências melhores.
Investir em tecnologias e inovações em RH, para melhorar a eficiência e experiência dos funcionários. Além disso, 39% dos líderes de tecnologia de RH listaram a implementação da IA para aquisição e gestão de talentos como uma das três principais prioridades para 2023.
Reduzir o esgotamento e desgaste contínuo dos funcionários. Os líderes de gestão de talentos precisam se aprofundar nas causas do esgotamento da força de trabalho. Por exemplo, equipes sobrecarregadas de tarefas e informações, os processos rígidos e engessados, e o bloqueio de recursos e orçamentos para o essencial.
Gerenciar as necessidades de talentos em rápida mudança e a alta rotatividade. Muitos líderes estão considerando uma mudança para o gerenciamento de talentos baseado em habilidades, e não mais em funções.
A complexidade do trabalho dos gestores de talentos aumenta à medida que o mercado se transforma. Sendo assim, algumas ações devem ser prioridade nesta fase de mudanças. Vamos te mostrar algumas delas a seguir.
Defina as ferramentas de gestão de pessoas mais adequadas
O primeiro passo para uma boa gestão estratégica de pessoas é escolher as ferramentas mais adequadas para usar.
Quanto mais completo for seu ecossistema de ferramentas, mais assertivos serão seus processos, uma vez que você poderá integrá-las para garantir total conexão entre dados.
Por exemplo, ao optar pelos aplicativos do Microsoft 365, você terá tudo o que precisa para gerenciar e se comunicar com os talentos da empresa:
Outlook, para uma comunicação assíncrona e planejamento das rotinas diárias.
Microsoft Teams, que garante a troca de mensagens instantâneas, além de permitir centralizar documentos de equipe e as principais aplicações de uso diário.
Insights do Viva, que permite aos colaboradores reservar períodos de foco,obter insights de desempenho e produtividade e garantir horas silenciosas fora do horário comercial.
Power BI, para gerar dashboards e relatórios de maneira intuitiva, e ainda analisar os dados dos colaboradores com ajuda da inteligência artificial.
Power Automate, ferramenta de automatização de processos e tarefas para criar fluxos de trabalho otimizados, e tirar das mãos dos colaboradores os trabalhos mais árduos que as máquinas podem efetuar.
Power Apps, que fornece um ambiente de desenvolvimento low-code, para criar aplicativos exclusivos e úteis em qualquer área. Por exemplo, para organizar documentos, validar atestados médicos, acompanhar o bem-estar dos funcionários, incentivar exercícios laborais periódicos, entre outras possibilidades.
Power Virtual Agents, para criar assistentes virtuais que desafogam as filas de atendimento, tanto do lado do colaborador, quanto do lado dos gestores.
Estas são apenas algumas opções de ferramentas de gestão de pessoas que você pode usar no dia a dia. O mais importante é garantir que elas sejam flexíveis para se adaptar às necessidades da sua empresa e dos colaboradores.
Quando você tiver todos os dados dos funcionários à disposição, ficará mais fácil personalizar as experiências no ambiente de trabalho.
Este é um diferencial para manter a força de trabalho engajada e motivada, uma vez que todos percebem sua importância na empresa.
Generalizar o tratamento dos colaboradores não é uma boa prática para mantê-los fiéis à organização. Cada um possui sua particularidade, necessidade e objetivos a conquistar. Por isso, é importante compreender essas diferenças para proporcionar experiências únicas.
Um exemplo disso são os tipos de benefícios que sua empresa pode proporcionar. Imagine como pode ser frustrante para um funcionário receber mensalmente um valor de vale-transporte, sendo que ele vai trabalhar todos os dias de carro?
Ou em outro caso, como um profissional que precisa manter a concentração pode ter sua produtividade afetada ao receber inúmeras mensagens via chat? Neste caso, o e-mail seria a melhor opção para se comunicar e ele manter o foco em seu trabalho.
Portanto, ouça os profissionais da empresa para entender suas preferências. Além disso, analise os dados para reconhecer padrões de comportamento, e garantir exclusividade para cada colaborador.
Uma das principais razões pelas quais a comunicação é tão importante na gestão de pessoas é o fato de que ela possibilita a transmissão clara e eficiente de informações.
Os líderes precisam comunicar as expectativas, metas e objetivos da empresa, bem como fornecer feedback contínuo sobre o desempenho dos colaboradores.
Uma comunicação clara evita mal-entendidos, promove alinhamento e ajuda os funcionários a compreenderem seu papel e contribuição para o sucesso organizacional.
Além disso, uma boa comunicação faz os colaboradores se sentirem ouvidos e valorizados. Os líderes que demonstram habilidades de escuta e abertura para o diálogo permitem que os funcionários se sintam à vontade para expressar suas ideias, preocupações e sugestões.
Isso fortalece a confiança e o senso de pertencimento, promovendo um clima de trabalho positivo.
Outro aspecto crucial é a comunicação durante momentos de mudanças e adversidades. As empresas enfrentam transformações constantemente, e uma comunicação transparente e empática é essencial para lidar com essas situações.
Os líderes devem comunicar as mudanças de forma clara, explicando os motivos por trás delas e fornecendo suporte aos colaboradores impactados. Isso ajuda a reduzir a ansiedade, a resistência e a promover a adaptação a diferentes cenários.
Adote uma cultura de feedbacks
Uma cultura de feedbacks é essencial para promover o crescimento e aprimoramento dos colaboradores, fortalecer a comunicação e impulsionar o sucesso das organizações.
Aplicar e receber feedbacks constantes é uma maneira de criar laços entre líderes e trabalhadores, mesmo quando não estão próximos.
Isso garante também aos gestores identificar possíveis dificuldades ou problemas de bem-estar físico ou emocional na empresa, que não estejam em seu radar.
Dessa forma, é possível prever e solucionar problemas antes que eles afetem a performance e produtividade individual dos profissionais.
Os feedbacks garantem tanto aos líderes quanto aos colaboradores entender seus pontos fortes e fracos. De um lado, mediante análises de desempenho, e do outro, através da experiência subjetiva percebida ao longo do tempo pelos pares.
Lembrando que essa prática não se trata apenas de resultados, mas também do clima que permite tornar o ambiente de trabalho o mais agradável possível.
Crie programas de educação corporativa
Os programas de educação corporativa impactam diretamente todo o ecossistema empresarial. Eles promovem um aprendizado contínuo em diferentes áreas, permitindo a aquisição de habilidades necessárias para lidar com mudanças, desafios e diferentes cenários de forma eficaz.
Ao investir nesses programas, as organizações demonstram o valor que atribuem ao desenvolvimento de seus funcionários. Além disso, garantem que eles possam fomentar novos objetivos para suas carreiras.
Como resultado, as pessoas experimentam um ambiente de trabalho inovador. Isso porque o conhecimento estimula a criatividade dos colaboradores, que aumentam a confiança em si para sugerir ideias e novas oportunidades de negócio.
Aprimore as experiências híbridas, remotas e presenciais
Os modelos de trabalho flexíveis chegaram para ficar. E cabe às organizações se adaptarem a nova realidade para oferecer condições empregatíciasalinhadas às expectativas dos trabalhadores.
Sendo assim, onde quer que as pessoas trabalhem, elas precisam ter uma boa experiência para manterem seu bom desempenho.
Se os funcionários precisarem ir ao escritório vez ou outra, ou todos os dias, seu tempo de locomoção precisa valer a pena. Uma boa prática é desenvolver atividades durante esses encontros que sejam diferenciadas das que eles poderiam fazer em casa.
Seja um happy hour, um momento de descontração e descompressão do trabalho, ou até mesmo liberá-los mais cedo caso já tenham cumprido suas demandas do dia.
Mas se seus colaboradores estiverem trabalhando de casa, garanta que eles tenham infraestruturae suporteadequados para seu trabalho. E principalmente, que eles tirem pausas para relaxar durante uma demanda e outra e evitem trabalhar além da carga horária estipulada.
Essas e outras ações geram ambientes mais saudáveis, sendo também uma oportunidade para cuidar da saúde e bem-estar dos funcionários.
Gestão de pessoas não é só tarefa do RH
As práticas de gestão estratégica de pessoas não são responsabilidades apenas do setor de RH. Os líderes de todas as equipes é quem devem ter este acompanhamento mais próximo dos colaboradores.
Enquanto isso, a área de recursos humanos atua diretamente nas ações possíveis de promover. O RH tem como papel principal na gestão de pessoas alinhar as expectativas dos diretores da empresa para formular iniciativas e capacitar os líderes para executá-las.
Os gestores de cada área, por sua vez, devem analisar os dados de desempenho e satisfação dos colaboradores e coordenar essas iniciativas para desenvolvê-los e engajá-los.
Uma abordagem essencial para o sucesso corporativo
A gestão de pessoas desempenha um papel crucial na atualidade. Estamos falando de um momento na qual surgiram novos modelos de trabalho, que mudaram como as pessoas desejam trabalhar.
Além disso, o surgimento de tecnologias inovadoras, como a IA generativa em diferentes ferramentas, impulsionou a necessidade urgente de adaptar habilidades às demandas do mercado.
Neste contexto, a gestão de pessoas atua identificando as competências necessárias para enfrentar os desafios atuais e futuros.
No universo corporativo em constante evolução, é essencial desenvolver estratégias que promovam o engajamento e a produtividade dos colaboradores.
Os líderes devem compreender e atender às novas expectativas dos profissionais, proporcionando um ambiente de trabalho que valorize propósito, crescimento e equilíbrio.
E mais, é fundamental acompanhar as mudanças tecnológicas e incorporar novas ferramentas para otimizar processos e impulsionar a eficiência.
Para isso, é imprescindível investir em programas de capacitação e desenvolvimento, garantindo que os colaboradores estejam preparados para usá-las diariamente.
Ao adotar uma abordagem estratégica e centrada nas pessoas, as organizações podem criar um ambiente dinâmico, inclusivo e adaptável, capaz de promover o sucesso e a competitividade a longo prazo.
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