O conhecimento é o maior diferencial no mercado para todos que não querem perder a relevância e decidem enfrentar os desafios atuais com naturalidade. Descubra o poder da educação corporativa para conquistar os talentos, crescer e inovar.
Durante um tempo, a educação corporativa era vista como um “plus” nas organizações. Algumas empresas já investiam nas ações para consolidarem sua marca. Outras, a encaravam como uma questão de escolha.
No entanto, a reviravolta causada por uma crise sanitária inesperada fez todos entenderem a importância de ter equipes preparadas para enfrentar as oscilações do mercado.
Se antes as empresas já dependiam de um RH estratégico, agora é notório que isso faz a diferença.
Em contrapartida, ainda há baixo investimento em educação corporativa nas empresas brasileiras.
Uma pesquisa realizada durante o evento HR First Class, que reuniu heads de RH de todo o Brasil, revelou o cenário atual.
Os dados divulgados apontam que apenas 10,9% dos profissionais entrevistados destinam mais de 30% do faturamento da empresa para essa finalidade.
Enquanto isso, 44,5% afirmaram que investem apenas entre 5% e 10% nessa área.
As mudanças nas prioridades da força de trabalho
Já do lado dos colaboradores, a educação corporativa promove a oportunidade de crescimento que tanto anseiam.
Conforme o relatório “Futuro da construção de habilidades” produzido pelo LinkedIn, em 2019 os trabalhadores classificaram as oportunidades de aprender e crescer em 9º lugar para considerarem um local de trabalho excepcional. Hoje, este fator está classificado em 1º lugar.
Outro relatório do LinkedIn sobre o aprendizado no local de trabalho, também apontou a importância do desenvolvimento de carreira:
Funcionários que sentem que suas habilidades não estão sendo bem utilizadas em seu trabalho atual têm 10 vezes mais chances de procurar um novo emprego do que aqueles que sentem que suas habilidades estão sendo bem utilizadas.
É por meio da educação corporativa, portanto, que as empresas equilibram as necessidades de competências internas, com as prioridades individuais dos trabalhadores.
O investimento em aprendizagem envolve questões humanas subjetivas como motivação e absorção do conhecimento, e também cria expectativas de resultados em todos os envolvidos.
Por isso, é preciso compreender e aplicar o modelo de maneira correta e integrada, através de um planejamento em sintonia com a cultura do ambiente.
Entenda o que é como criar essa estratégia na empresa!
O que é educação corporativa?
Educação corporativa é o termo usado para um conjunto de práticas de gestão de pessoas, que visam cobrir lacunas de competências nas empresas. Trata-se de criar uma cultura de aprendizado contínuo que beneficia o desenvolvimento de todo ecossistema empresarial assim como as aspirações das pessoas, de maneira simultânea.
O objetivo da educação corporativa é investir em qualificação profissional por meio de habilidades técnicas e comportamentais, que estejam vinculadas aos objetivos e metas da organização.
A estratégia faz parte de um dos pilares do Employer Branding, ou marca do empregador, o conceito de gestão capaz de tornar uma marca querida pela visão dos talentos, tanto internos quanto externos.
O modelo abrange tudo o que esteja relacionado à experiência do colaborador, ou employer experience, desde seu primeiro contato com a vaga até o momento de desligamento.
O foco está na percepção das pessoas e logo, do mercado.
Como consequência, a empresa torna-se mais atraente para trabalhar com os melhores profissionais e também para fazer negócios com maior amplitude de clientes relevantes.
Saiba mais sobre como gerenciar sua marca empregadora: Employer Branding: como conquistar de vez os melhores talentos.
A relação entre educação corporativa e treinamento e desenvolvimento
A educação corporativa abrange o modelo de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas (T&D). Neste âmbito, os programas de aprendizagem são aplicados na prática. Seja de maneira contínua, em apoio ao desenvolvimento de carreira e mobilidade interna, seja por meio de treinamentos pontuais, para demandas específicas.
O mais importante é que a educação corporativa deve ser perpetuada nas organizações para promover vantagem competitiva independente do contexto em que estiverem inseridas.
Então, existe diferença entre educação corporativa e treinamento?
A educação corporativa pode se estender para modelos de treinamentos. Primeiro, é necessário entender o objetivo da estratégia.
A educação corporativa visa melhorar resultados da empresa a longo prazo e faz parte de toda uma cultura voltada ao aprendizado.
Por isso, depende de ações contínuas e combinadas, que nunca terminam, apenas se aprimoram.
Enquanto isso, os treinamentos são momentos de aperfeiçoamento que têm começo, meio e fim. Ou seja, com foco em resultados de curto prazo ou mesmo imediatos.
A educação corporativa é ampla. Assim, atinge não só os colaboradores das empresas, mas também fornecedores, prestadores de serviços, clientes e a comunidade em geral.
Alguns exemplos de aplicação no mercado, são as universidades corporativas, os eventos e as palestras educacionais.
Já os treinamentos impactam apenas uma pessoa ou equipes específicas. Geralmente, são focados em desenvolver competências para garantir a execução de tarefas cotidianas ou voltadas para demandas transitórias. Por exemplo, aprender a usabilidade de uma nova ferramenta ou a lógica de um novo processo.
Em resumo, o treinamento faz parte da educação corporativa, mas esta, não depende apenas de treinamentos, pois vai além dos aprendizados pontuais e precisa ser cultivada.
Muitas pessoas podem confundir educação corporativa com programas de treinamento. Contudo, não se tratam do mesmo conceito, que na verdade, são complementares. Entenda mais: Por que investir em treinamento e desenvolvimento de pessoas?
Quais competências podem melhorar através da educação empresarial?
Hoje as competências são divididas em hard skills, soft skills e power skills. Elas são habilidades técnicas, comportamentais e sua combinação, respectivamente. Por exemplo:
- Profissionais que possuem habilidades comportamentais, como liderança, comunicação e controle emocional, são bem desenvolvidos em soft skills.
- Colaboradores que dominam diferentes tecnologias e processos práticos possuem hard skills, ou seja, um conjunto de competências técnicas.
- As pessoas que conseguem desempenhar uma boa liderança e ainda dominam o uso das ferramentas de sua área de trabalho, são valorizadas por dominar as power skills.
A educação corporativa, portanto, permite às organizações unir e incorporar as melhores competências profissionais.
Isso significa o fortalecimento da sua cultura, além de criar um ambiente de trabalho altamente qualificado e que funciona de maneira mais autônoma possível.
Ou seja, não depende apenas do destaque de um ou outro profissional, pois com o tempo, todos são nivelados para a excelência.
Entenda mais: O que são hard skills? Saiba tudo sobre o assunto do momento!
Quais são os pilares da educação corporativa?
A educação empresarial parte do princípio de ter uma visão holística sobre as necessidades da empresa.
Em segundo lugar, é preciso identificar as áreas que precisam de aprimoramento.
Em terceiro lugar, deve-se fazer um levantamento das skills que a organização precisará para atingir os resultados esperados.
Por fim, é necessário olhar para as competências que o capital humano já possui e as que as próprias pessoas querem desenvolver para elaborar um plano de ação.
Tudo isso se apoia em quatro pilares principais, que você conhecerá a partir de agora. Continua aqui com a gente!
Gestão do Conhecimento
Após reconhecer os objetivos e as metas do negócio, a gestão do conhecimento é a etapa mais importante da educação corporativa.
Ou seja, é preciso identificar as áreas de conhecimento dos profissionais para direcioná-los onde eles serão melhor aproveitados e, assim, atingir os objetivos de maneira mais eficiente e ágil.
Outro ponto é identificar o que ainda precisa ser desenvolvido.
Assim, após compreender as lacunas de competências, as organizações agilizam as ações de aprendizagem.
A ideia da gestão do conhecimento é materializar tudo o que os profissionais já sabem. Com isso, é possível construir e moldar processos mais fortes e consistentes.
Em paralelo, as empresas facilitam o acesso e a transferência de informações entre todos.
Outros pontos importantes neste processo são o reconhecimento e a valorização dos profissionais. Ao estimulá-los a compartilhar conhecimento e experiências, os trabalhadores se sentem parte das iniciativas de educação corporativa.
Isso desperta o sentimento de pertencimento que os mantêm motivados a continuarem aprendendo.
O principal é usar todo o capital intelectual disponível nas organizações em um ritmo contínuo e saudável.
Mensure o impacto da educação corporativa no ambiente organizacional: Retorno sobre Aprendizado (ROL): o que é e como calcular.
Autonomia dos colaboradores
A educação corporativa também envolve a autonomia aos colaboradores. Isto é, eles devem ser protagonistas do seu aprendizado para escalarem sua jornada de conhecimento com fluidez.
Dessa forma, as trilhas de conteúdo precisam considerar três fatores principais. O primeiro é a necessidade da empresa.
Em segundo lugar, as aptidões dos trabalhadores, para facilitar a absorção dos conteúdos.
E em terceiro, aonde eles querem chegar, pois nada adianta forçar o aprendizado em uma área que não os levará a lugar algum. Caso contrário, este pode ser um obstáculo para a motivação e atrasar os planos de desenvolvimento.
Com autonomia para escolher entre os conteúdos, os profissionais percorrem o caminho mais confortável e natural para seu aprendizado.
Aprendizagem personalizada ou adaptativa
Este pilar está diretamente ligado com o anterior. Portanto, ao cruzar os objetivos da empresa com as aptidões e expectativas do público-alvo, é possível criar um modelo de educação corporativa personalizado e adaptativo.
O principal é manter os colaboradores interessados durante todo o aprendizado, o que não é possível quando os conteúdos são disponibilizados de maneira genérica para todas as pessoas.
Neste momento, é preciso lembrar que os profissionais são únicos. Entender que cada um possui uma maneira e um ritmo próprio para assimilar uma nova competência.
Além disso, é preciso lidar com as dificuldades e os objetivos particulares das pessoas.
Este é o primeiro passo para evitar pressões desnecessárias e para que os envolvidos não desprendam um esforço desproporcional durante a jornada de aprendizagem, o que pode gerar o efeito contrário, que é justamente a desmotivação.
Tecnologia
O que seria hoje da educação se não fosse a tecnologia? Nos últimos anos vivenciamos uma disrupção com alto potencial nocivo para o aprendizado: a necessidade do isolamento social.
No entanto, várias soluções surgiram, e outras ganharam mais força para que o processo de aprendizagem não ficasse parado.
Mas, não se trata só de oferecer educação à distância. A tecnologia se faz presente em muitas outras áreas da educação corporativa.
A análise de dados proposta por ferramentas como o Power BI, por exemplo, faz líderes e gestores identificarem todos os pontos de melhoria da empresa.
É possível, inclusive, fazer previsões de longo prazo com auxílio da inteligência artificial para entender quais habilidades serão necessárias no futuro, de acordo com seu planejamento.
Em paralelo, o People Analytics, ou análise de pessoas, ajuda a compreender o perfil de cada colaborador para apoiar o aprendizado personalizado.
Será que as pessoas aprendem melhor assistindo um vídeo ou em um treinamento in company? Elas preferem aprender com seus colegas de trabalho ou individualmente?
Você pode obter essas respostas através dos dados de engajamento do colaborador e com os resultados adquiridos após a iniciativa de aprendizagem.
Contar com a tecnologia na educação corporativa garante que sua empresa ofereça um ensino dinâmico e eficiente para todas as pessoas.
Leia também: O que é People Analytics? Valorize e engaje seus colaboradores!
As vantagens da educação corporativa na gestão de pessoas
Se você chegou até aqui, já percebeu que a teoria da educação corporativa é ótima. Mas, é na prática que os benefícios aparecem em todas as áreas.
O aprendizado proporciona mais qualidade nas entregas e na saúde financeira das organizações. Além disso, acelera a formação profissional para objetivos e metas específicos do negócio.
Leia também: Gestão de pessoas: o que é, importância e 6 dicas para aplicar.
Colaboradores mais motivados
Um estudo da Microsoft sobre as tendências de trabalho flexíveis demonstrou a potência do aprendizado para a motivação dos colaboradores.
Para 76% dos trabalhadores entrevistados, os fatores que os fariam permanecer por mais tempo em uma empresa são o apoio à aprendizagem e ao desenvolvimento.
Por outro lado, a falta desses benefícios os deixaria desmotivados com a organização onde trabalham e mais propensos a buscar um novo emprego.
A motivação é o que determina os esforços que as pessoas estão dispostas a aplicar para cumprirem uma tarefa.
Com as mudanças no mercado, como a escassez de talentos e os modelos de trabalho flexíveis, os profissionais possuem demandas mais exigentes e há ofertas disponíveis para torná-las realidade.
Por isso, a educação corporativa já não é mais uma opção e sim uma demanda, especialmente das gerações mais novas.
Diminuição do turnover
A mobilidade interna é uma das saídas para vencer as altas taxas de turnover, ou rotatividade de funcionários.
Segundo o relatório do LinkedIn citado no início deste artigo, as empresas que apostam nessa estratégia retêm colaboradores por quase duas vezes mais tempo do que aquelas que não o fazem.
A educação corporativa, portanto, atua como aliada dos profissionais que anseiam por uma mudança de cargo e pelo crescimento profissional.
Com oportunidades internas, as empresas reduzem os riscos de perderem os melhores talentos para o mercado e reduzem os recursos destinados às demissões e novas contratações.
Melhora na produtividade
A educação corporativa também é imperativa para a produtividade dos profissionais. Ela capacita as pessoas para fazerem o melhor trabalho, utilizando apenas os recursos essenciais.
Ao descobrirem maneiras eficientes de trabalhar, elas eliminam o retrabalho com entregas mal executadas e têm mais tempo para novas demandas.
Todos aprendem a gerenciar melhor seu tempo, quais ferramentas otimizam suas tarefas, estimulam sua criatividade e ainda se mantêm preparados para novos desafios.
Leia mais: 5 vilões da produtividade no trabalho e como evitá-los.
Desenvolvimento de competências individuais e organizacionais
Investir em educação corporativa é valorizar competências que fazem a diferença nos resultados da empresa.
Enquanto as pessoas expandem o conhecimento e aprimoram suas carreiras, as organizações suprem suas necessidades com as habilidades mais almejadas no mercado atual.
É uma relação de ganha-ganha, onde todas as partes são beneficiadas.
Incentivo à inovação e aumento da competitividade
Com profissionais por dentro do que há de melhor no mercado, as possibilidades de inovar aumentam.
Muitas pessoas olhando para as tecnologias mais promissoras e para as tendências sobre o comportamento do consumidor fomentam novos modelos de negócio.
O mais importante é que as ações de educação corporativa mantêm todos capacitados para usarem as mais diversas ferramentas.
Sendo assim, são necessários apenas alguns ajustes quando as pessoas descobrem novas formas de trabalhar.
Atualizar constantemente as competências profissionais, que estão mudando rapidamente na era da digitalização, garante vantagem competitiva para as empresas, que disparam na frente da concorrência com soluções inovadoras.
Impulsione a inovação através do aprendizado: Cursos de tecnologia: 10 motivos para introduzir na sua empresa.
5 contextos em que a educação corporativa tem papel primordial
A mudança de hábitos ocasionada pela transformação digital requer novos olhares sobre a força de trabalho.
As prioridades dos profissionais mudaram, da mesma forma que as competências exigidas para lidarem com as tecnologias emergentes.
Veja os dados trazidos pelo “Relatório de aprendizagem no local de trabalho 2022” do LinkedIn. Dos profissionais de T&D entrevistados, 46% afirmaram que a lacuna de competências é a maior já atingida em sua empresa.
E 49% disseram que os executivos estão preocupados com a falta de competências certas para os funcionários executarem as estratégias de negócios.
Sendo assim, entenda os contextos em que a educação corporativa precisa se fazer presente para superá-los.
1. Atrair talentos em um mercado competitivo
Com a escassez de trabalhadores no mercado, as empresas concorrem pelos melhores profissionais, principalmente nas áreas de tecnologia.
De acordo com uma pesquisa da consultoria McKinsey & Company, até 2030, a lacuna de talentos digitais no Brasil deve chegar a 1 milhão de vagas não preenchidas.
Como se não bastasse tamanho déficit, as gigantes do mercado estão entrando na disputa por talentos brasileiros.
Apenas o Facebook e a Amazon estão prestes a contratar aproximadamente 65 mil funcionários com habilidades digitais, e parte deles será do Brasil.
Por isso, não dá para esperar pela formação tradicional nas escolas e universidades. As empresas precisam assumir a responsabilidade do aprendizado se quiserem se destacar e atrair colaboradores.
Essa é única maneira de concorrer em um mercado com propostas tão agressivas.
2. Vencer a velocidade da obsolescência de habilidades
A digitalização está acelerando as mudanças de habilidades necessárias em uma organização.
Segundo o relatório de habilidades digitais do grupo de consultoria Gartner, cerca de 29% das competências exigidas para vagas de 2018 não são mais necessárias em 2022.
Para acompanhar esse ritmo, as empresas precisam atualizar o conhecimento dos seus colaboradores de forma contínua e frequente. Caso contrário, perderão oportunidades de negócio por falta de mão-de-obra qualificada.
Os avanços em IA exigem novas habilidades e competências: Futuro do trabalho com IA: como se preparar para as mudanças.
3. Superar as expectativas das gerações Y e Z
Os trabalhadores das gerações Y e Z agora compartilham do mesmo mercado de trabalho. Vale lembrar que a geração Y, os millenials, é formada por pessoas que nasceram entre os anos de 1982 e 1994, também chamados de nativos digitais.
Já a geração Z, ou centenials, é composta pelos mais jovens, nascidos entre 1995 e 2010, e tiveram sua vida marcada pela internet. O que essas gerações de profissionais têm em comum? A prioridade em suas carreiras.
Conforme o comparativo realizado pelo portal Forbes entre duas pesquisas diferentes, as oportunidades de crescimento são prioridades para ambas as gerações.
Em uma das pesquisas, a geração Z classificou a oportunidade de desenvolvimento de carreira como a questão mais importante no ambiente de trabalho. A outra, demonstrou que essa é a prioridade para 46% dos millennials.
Do lado da geração Z, portanto, os jovens trabalhadores querem mais confiança e estabilidade financeira para o seu futuro.
Já a geração Y, espera mais valorização do seu trabalho e remunerações maiores. Sendo assim, cabe às organizações superar essas expectativas para manter os melhores profissionais engajados e motivados.
4. Habilitar a fluência intercultural de líderes e colaboradores
A fluência intercultural é indispensável para promover ambientes de trabalho mais inclusivos e igualitários.
É importante que todos os funcionários estejam prontos para lidar com a diversidade. Seja de etnia, de gênero, cultural, social, entre outras.
A diversidade é uma das grandes temáticas que estão sendo abraçadas pelo Brasil e pelo mundo.
A educação corporativa ajuda toda a comunidade empresarial a se comunicar melhor, independentemente das particularidades de cada pessoa, desde os colaboradores aos clientes.
5. Impulsionar a maturidade digital
A rápida evolução da tecnologia tem forçado as empresas a repensar suas estratégias e operações para se manterem competitivas.
A maturidade digital, que se refere à capacidade de uma organização de utilizar de forma eficaz a tecnologia em todas as áreas de seu negócio, tornou-se uma prioridade.
A educação corporativa desempenha um papel crucial nesse processo.
Através de programas de treinamento e desenvolvimento, as empresas podem capacitar seus funcionários com as habilidades necessárias para compreender e aproveitar as inovações digitais.
Isso não apenas aprimora a eficiência operacional, mas também estimula a inovação e a agilidade, fundamentais para o sucesso em um ambiente de negócios em constante transformação.
Além disso, a educação corporativa facilita a mudança cultural nas organizações, promovendo uma mentalidade orientada para a tecnologia.
Os funcionários que entendem as vantagens da transformação digital são mais propensos a abraçar a mudança e a colaborar para alcançar os objetivos digitais da empresa.
Leia mais: Maturidade digital: 7 passos para alcançar um alto patamar.
Aprendizagem colaborativa como estratégia de educação corporativa
A aprendizagem colaborativa é um método de ensino em que o aluno participa ativamente da construção do conhecimento, interagindo e trocando experiências.
A comunicação e a troca de vivências são incentivadas e é nessas trocas que acontece a ampliação do conhecimento na empresa.
Essa abordagem é pautada na descentralização do conhecimento. Assim, todos são encorajados a participar ativamente de soluções em prol de um objetivo em comum, expandindo sua visão para além de seu próprio departamento.
No ambiente corporativo, uma das maiores mudanças nesse sentido ocorre no papel das lideranças.
Com a aprendizagem colaborativa é preciso preparar o gestor para que ele entenda que seu trabalho não fica limitado na transmissão do conhecimento. Mas sim em liderar e entender o objetivo comum das equipes para direcionar a aprendizagem e as metas do grupo.
Saiba mais: O que é aprendizagem colaborativa e impactos nas empresas.
Vez ou outra a cultura das empresas precisa se transformar. Já foi a época em que as pessoas trabalhavam sob supervisão rígida para produzirem mais.
Hoje, isso mudou. Mesmo que a produtividade e a eficiência sejam chaves para o sucesso das empresas, a forma de trabalhar essas métricas está diferente.
O foco agora é manter o ecossistema empresarial produtivo e engajado através do bem-estar e aprendizado contínuo.
Muitos líderes relatam esta como uma prioridade para o seu local de trabalho. O objetivo é que as organizações superem as lacunas de habilidades e competências que assolam o mercado, e mantenham os melhores talentos internamente.
Em paralelo, as iniciativas de educação empresarial motivam os profissionais a desenvolverem suas carreiras.
Diferentes relatórios apontam que as oportunidades de aprendizado e crescimento profissional são mais importantes para os colaboradores do que a própria remuneração.
Este, portanto, é um momento único para as empresas aproveitarem e alavancarem seus resultados.
A educação corporativa, aliada ao desejo de progresso de cada trabalhador, torna as organizações sempre dispostas a inovar, fornecendo serviços de melhor qualidade para os clientes e toda a sociedade ao seu redor.
Dê o próximo passo para a evolução e autonomia dos seus times: Treinamento corporativo: 10 motivos para contratar.