Esqueça a ideia de que IA só pode ser usada em grandes empresas ou projetos complexos. Saiba como você já pode usar o modelo a favor dos negócios.
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Esqueça a ideia de que IA só pode ser usada em grandes empresas ou projetos complexos. Saiba como você já pode usar o modelo a favor dos negócios.
A inteligência artificial é a maior impulsionadora da inovação nas empresas. Conheça os tipos de IA, seus benefícios e apoie cada processo corporativo sob essa tecnologia.
Por muito tempo as pessoas tiveram uma visão fantasiosa sobre a inteligência artificial. Os filmes e livros quase sempre a abordavam como força sobre-humana, capaz de dominar o mundo ou resolver problemas da humanidade num piscar de olhos.
Para completar o misticismo, as obras de ficção traziam a IA mais próxima das grandes corporações. Ou seja, raramente ela estava presente em um pequeno negócio ou no cotidiano dos cidadãos.
No entanto, hoje sabemos que a IA está em todos os lugares:
Tudo isso porque a cada dia, a complexidade das demandas do mercado aumenta. Assim, somente as habilidades humanas não são mais suficientes para atender todas as necessidades do mundo moderno.
Sendo assim, a inteligência artificial serve como apoio para empresas e governos desenvolverem processos, produtos e serviços de maneira mais ágil, eficiente e sustentável.
Os avanços em IA vêm trazendo ótimas oportunidades para as empresas aproveitarem:
Estes são apenas alguns exemplos de como a inteligência artificial está mudando a forma das empresas trabalharem.
Mas na ânsia de criar projetos baseados em IA, muitas organizações depositam nos algoritmos todas as suas expectativas, que podem ser irreais, como nas obras de ficção.
Portanto, sem objetivos realistas e capacitação profissional, os negócios colocam em xeque a confiança da IA, perdendo a credibilidade nas análises e ações.
Por isso, é preciso ter pleno conhecimento sobre o que é IA, como funcionam seus algoritmos e o que ela realmente consegue fazer. Estes são os primeiros passos para não cometer erros e aproveitar todo o potencial da tecnologia em todas as rotinas.
E ao longo deste artigo, te daremos várias dicas de como você pode fazer isso. Continue a leitura.
Muitas empresas já descobriram as vantagens da inteligência artificial. Isso porque ela pode tornar os processos corporativos muito mais precisos e eficientes.
Segundo previsões do grupo de consultoria Gartner, até 2028 espera-se que as máquinas controladas por IA representem 20% da força de trabalho global e 40% de toda a produtividade econômica. Assim, a ideia é usar seu máximo potencial em todas as áreas de uma organização.
Veja como as empresas estão usando a IA como apoio para diferentes cenários.
Os chatbots são aplicativos que ajudam a acelerar o atendimento de solicitações. Eles são construídos com algoritmos de inteligência artificial e, com isso, conseguem compreender comandos aos quais foram programados para interagir com as pessoas.
Sendo assim, os chatbots ajudam a eliminar as filas de atendimento em todas as áreas da empresa. Isso porque eles podem desenvolver desde conversas simples, como responder às perguntas frequentes dos clientes e funcionários, até mais complexas, como dar respostas personalizadas. Tudo depende dos objetivos da organização e da ferramenta usada para criá-los.
Hoje, todas as empresas podem criar seus próprios chatbots sem depender de desenvolvedores. Até mesmo pessoas das áreas de negócio conseguem desenvolvê-los de maneira intuitiva.
Para isso, basta usar softwares low-code, como o Microsoft Copilot Studio (antigo Power Virtual Agents), ou o Chatbot de IA do Google Cloud, e receber um bom treinamento para usufruir de todos os benefícios das plataformas.
Essas novas tecnologias para criar assistentes virtuais baseados em IA já aplicam modelos modernos, como os LLMs, que processam a linguagem natural humana para compreender o contexto das conversas.
Assim, os chatbots desenvolvidos com essa tecnologia aprendem com a base de dados da empresa para fornecer respostas que ainda não haviam sido programadas.
Criar agentes virtuais é uma boa prática para garantir atendimentos ágeis e liberar as equipes para tarefas de maior valor: O Power Virtual Agents agora é Copilot Studio! Crie chatbots com IA generativa!
Analisar grandes volumes de dados requer um perfil analítico de todas as pessoas envolvidas. No entanto, apenas isso não é suficiente quando se trata do uso massivo de dados para tomar decisões.
Para realizar cálculos e previsões complexas, portanto, é preciso muita precisão. Isso demandaria muito tempo se dependesse somente das habilidades e do olhar humano. Além disso, qualquer falha nos processos com Big Data compromete a credibilidade das análises.
Assim, a inteligência artificial deve estar presente em todas as etapas do Data & Analytics. Desde a coleta, integração, preparação e modelagem, até as próprias análises de dados.
Por isso, as organizações usam ferramentas analíticas como Power BI da Microsoft ou Looker da Google.
Essas plataformas oferecem insights de IA para garantir que você extraia o máximo valor do Big Data. Assim, é possível tomar decisões mais estratégicas e inteligentes em qualquer área do negócio.
Entramos em uma nova era da automação de processos, a da hiperautomação. Isso significa automatizar o máximo de tarefas e processos das empresas, para obter ganhos reais de produtividade e eficiência.
Para que isso seja possível, a inteligência artificial precisa entrar em ação. Isso porque se o objetivo da automação de processos e tarefas é minimizar as intervenções humanas, são os mecanismos de IA que executarão praticamente todos os trabalhos.
Portanto, usar ferramentas com modelos de IA para essa finalidade é a alternativa para empresas agilizarem suas demandas e eliminarem as falhas dos recursos manuais.
Algumas das opções disponíveis para automatizar processos e tarefas de negócio são o Microsoft Power Automate e o Google AppSheet. Ambas são ferramentas low-code integradas com IA, que com um bom treinamento é possível dominá-las.
A inteligência artificial garante mecanismos de segurança mais eficientes. A partir das redes neurais artificiais ela consegue detectar fraudes, padrões incomuns em qualquer tipo de transação e, assim, tomar decisões seguras e de forma autônoma para proteger as informações da empresa.
Mas, a IA não funciona apenas como método reativo contra ameaças. Ela pode atuar na prevenção de ataques cibernéticos emitindo alertas sobre quais áreas têm potencial para serem atingidas ao identificar vulnerabilidades nos mecanismos de proteção.
Tudo isso ainda pode se aperfeiçoar ao aplicar algoritmos de machine learning ou deep learning, que conseguem cruzar e assimilar informações de forma ainda mais complexa.
IoT é a tecnologia que permite conectar dispositivos a diversos tipos de softwares e aplicações via internet. Quando usada em conjunto com a inteligência artificial, as pessoas obtêm insights estratégicos sobre os dados que trafegam entre aparelhos e sistemas, por exemplo.
Dessa forma, é possível monitorar o funcionamento de equipamentos, otimizar linhas de produção e até supervisionar a saúde de pacientes à distância, por meio de hardwares, como os monitores de frequência cardíaca.
A IA junto da IoT garante insights em tempo real. O maior benefício deste modelo é tomar decisões rápidas sobre cenários que não podem esperar.
Além disso, ao aprender com os dados consumidos, a inteligência artificial conseguirá mapear diferentes soluções para um problema e oferecer respostas cada vez mais eficientes.
Leia também: Saiba o que é Azure Stream Analytics e explore streaming de dados em tempo real.
Esta é uma das mais recentes novidades sobre o uso da inteligência artificial nas empresas. Com tanto trabalho a fazer e tantas informações chegando de todos os lugares, agora cada colaborador pode ter um assistente pessoal para ser mais produtivo e criativo.
Entre os diferentes modelos de IA, a generativa (IAG) é uma das que está moldando um novo futuro do trabalho. O ritmo dos processos na era digital é intenso e exige apoio para as pessoas darem conta de demandas, como ler e priorizar e-mails, escrever documentos simples ou complexos e participar de reuniões.
Por isso, muitas tarefas operacionais já podem ser realizadas pelas máquinas. Por exemplo, criar e revisar textos, propostas e apresentações, gerar imagens, identificar tópicos de reuniões e muito mais.
Fica sob responsabilidade das pessoas, portanto, executar tarefas que dependem exclusivamente do raciocínio e da sensibilidade humana.
E os trabalhadores estão gostando dessa ideia. Segundo uma pesquisa recente da Microsoft, 70% dos funcionários entrevistados delegariam o máximo de trabalho possível à IA para diminuir suas cargas de tarefas.
Isso significa que as pessoas estão dispostas a integrar IA nas suas rotinas profissionais. Essa nova maneira de trabalhar garantirá mais foco nas tarefas de maior valor e abrirá espaço para a criatividade, uma vez que ninguém mais precisará começar uma tarefa criativa do zero.
Você já conhece o novo recurso de inteligência artificial dos aplicativos do antigo Office 365, como Word, Excel e PowerPoint? Leia mais: Microsoft 365 Copilot: como funciona o novo assistente com IA.
Inteligência artificial é a tecnologia que capacita as máquinas a simular linhas de raciocínio, como as dos humanos, para executar tarefas específicas de maneira autônoma.
As estruturas que compõem a IA são os algoritmos. Eles carregam em seus códigos as sequências de instruções e regras, ou scripts, sobre o que o sistema da máquina deve efetuar sozinho.
Os algoritmos de IA são alimentados com uma vasta quantidade de dados que entram (imput) e saem (output). Isso permite à inteligência artificial combinar e aprender milhares de informações complexas.
Assim, ela decide como resolver problemas ou quais ações precisa executar de maneira lógica.
No entanto, vale ressaltar que existem diferentes tipos de IA. Isso significa que nem toda inteligência artificial terá capacidade de aprender novas funções, se foi projetada para executar apenas uma determinada tarefa.
Por exemplo, uma IA desenvolvida para corrigir a iluminação de fotos, não conseguirá corrigir imperfeições faciais. Neste caso, você precisaria integrar mais um algoritmo específico para criar uma rede neural artificial.
Existem muitos modelos de inteligência artificial prontos para usar. Portanto, você não precisa se preocupar em criar algoritmos do zero se tiver as ferramentas certas.
O maior benefício desses modelos pré-definidos é que eles já foram treinados para suas funções. Isso otimiza tempo na escrita de códigos, e permite colocá-los mais rápido para funcionar.
Ainda assim, caso você queira desenvolver seus próprios modelos, pode contar com a ajuda de especialistas no setor, como a Niteo Technologies, para desenvolver seus projetos de dados e IA.
Inteligência artificial é um termo amplo da área de ciência da computação. Essa tecnologia, portanto, se divide em três tipos diferentes, conforme as especificidades do seu modo de uso. Entenda quais são eles a seguir.
Esse tipo é conhecido como “IA fraca”. A ANI agrupa tecnologias de inteligência artificial desenvolvidas para um objetivo específico. Sendo assim, os algoritmos conseguem efetuar cálculos complexos, realizar tarefas de maneira autônoma e até se aperfeiçoar aprendendo com os dados que consomem.
Os modelos ANI conseguem reconhecer padrões e tomar decisões sozinhos. Porém, sem se desviarem do caminho que foram projetados para seguir, pois se especializam em uma única função.
Neste tipo, estão modelos de IA limitados às suas configurações, mas também os mais complexos. Por exemplo, o machine learning, ou aprendizado de máquina, e o deep learning, ou aprendizado profundo.
Também conhecido como “IA forte”, esse tipo de inteligência artificial é o que mais se assemelha à inteligência humana. No entanto, ele ainda não está disponível no mercado.
Nesse modelo de IA, os algoritmos são mais versáteis. Portanto, conseguem aprender e se adaptar a diferentes cenários, sempre pensando no melhor caminho para realizar um processo ou resolver um problema.
Por exemplo, quando usados no atendimento, eles poderão se moldar para fornecer respostas cada vez mais alinhadas às necessidades do cliente.
Ainda em processo de pesquisa, o desafio para desenvolver uma Inteligência Artificial Geral está no quanto e como ela pode influenciar a sociedade.
Por isso, empresas e governos devem se envolver nesse processo com responsabilidade, reduzindo os riscos e compreendendo como ela pode, de fato, trazer benefícios para os humanos.
A superinteligência artificial é um tipo de IA ainda em desenvolvimento. O objetivo é que ela seja melhor do que a capacidade de raciocínio das pessoas.
Assim, ela será totalmente autônoma, e em vez de replicar a lógica do pensamento humano, ela encontrará caminhos mais inteligentes.
Esse tipo de IA é o mais parecido com os retratados nos filmes de ficção. Mas claro, sem o risco de dominarem o planeta.
Ainda assim, os robôs e as máquinas serão autoconscientes e, por isso, seu desenvolvimento precisa seguir medidas ainda mais éticas e cautelosas.
Além do aumento da produtividade e eficiência operacional, quer saber a melhor parte de usar inteligência artificial na sua empresa? Vamos lá!
Muitas tarefas que antes exigiam tempo dos trabalhadores, agora podem ser competências da inteligência artificial.
Como resultado, processos manuais e repetitivos, como atualizações cadastrais e gestão financeira, são automatizados para as pessoas focarem em outras demandas.
Assim, as empresas experimentarão menos falhas humanas, além de agilizar a entrega de atividades, uma vez que terão mais recursos para finalizá-las.
As equipes de TI também agradecem pelo uso da inteligência artificial. Isso porque ela permite otimizar um bom tempo com demandas e testes complexos, que podem sair das mãos dos profissionais para a tecnologia os assumir por completo.
Além disso, para os desenvolvedores, ambientes de desenvolvimento como o Visual Studio Code, já integram uma IA que reconhece qual é a próxima linha de código para eles escreverem ao criar seus scripts.
Ela pode até mesmo completar essas linhas, tornando esses trabalhos mais fluidos.
A IA proporciona redução de custos porque identifica gargalos em processos e fornece insights sobre o que pode melhorar.
Ela pode observar desperdícios de recursos, assim como garantir que a sua empresa não gaste mais do que precisa em qualquer situação. Seja com contratações desnecessárias, seja com matérias-primas ou até com hábitos ruins de consumo. Basta programá-la ou descrever o que precisa.
Com inteligência artificial as empresas conseguem identificar oportunidades de inovação.
Ao realizar pesquisas de mercado com IA, é possível observar quais são as tendências para, assim, aplicar internamente.
Além disso, a tecnologia ajuda nas estratégias de preços dinâmicos, permitindo cruzar fatores internos e externos para determinar o valor de produtos em certas ocasiões.
E mais, a IA pode simular diferentes cenários. Assim, você entende se as ações planejadas vão gerar resultados positivos no futuro e evita os riscos de investimentos em estratégias ineficientes.
Identifique a melhor forma de inovar: Tipos de inovação: como definir o modelo ideal na sua empresa.
É comum se lembrar da Netflix ao falar sobre o uso da IA em empresas. Afinal, a organização é um grande caso de sucesso dos mecanismos de IA avançados.
É verdade que um dos streamings mais famosos do mundo possui algoritmos de inteligência artificial muito certeiros.
Eles fazem recomendações de conteúdos, e até disparam anúncios e trailers com muita precisão para cada perfil de usuário. Segundo dados da plataforma Semrush, este mecanismo vale US$ 1 bilhão por ano.
No entanto, há muitas outras maneiras de aplicar inteligência artificial nas empresas. Veja algumas delas nos próximos tópicos.
A ASOS é uma empresa de varejo online do ramo de moda. Com mais de 19 milhões de clientes e equipes de TI trabalhando com ferramentas diferentes, a maior dificuldade da loja era criar um sistema de recomendações de produtos eficiente e ágil. Isso porque os modelos de dados da varejista são altamente mutáveis, já que precisam acompanhar as tendências do mercado que mudam rapidamente.
Para superar o desafio, a iniciativa da ASOS foi implementar uma única ferramenta de trabalho para suas equipes de TI. Eles escolheram, então, o Azure Machine Learning, da Microsoft. O serviço permitiu à loja implantar IA confiável em seu novo sistema de recomendações, e treinar os algoritmos de machine learning para aprenderem com os modelos de dados versáteis.
Como resultado, a ASOS agora consegue modelar suas recomendações muito mais rápido. Antes, o tempo de colocação de um novo modelo de recomendação online era de seis meses, mas hoje, é de aproximadamente seis semanas.
A Moneris Solutions Corporation é a maior empresa de processamento de transações comerciais de débito e crédito no Canadá. Com tamanha importância, também aumentam suas responsabilidades. Precisando melhorar a detecção de fraudes, mas com gastos elevados para manter servidores locais, a empresa migrou suas operações para a nuvem do Microsoft Azure.
Antes, eles usavam mecanismos pouco produtivos para identificar as atividades suspeitas. Os profissionais trabalhavam com várias telas, e realizavam muitas tarefas simultaneamente. No entanto, após combinar o Azure Data Lake Analytics, o Azure Cosmos DB e os recursos de IA do Azure isso mudou. Agora, eles contam com uma única exibição de dados, e a IA ajuda a estabelecer fluxos de trabalho seguros e automatizados, com base em indicadores de risco.
Assim, os profissionais conseguem priorizar os casos de alto risco, enquanto os de baixo risco são pontuados e seguem por outro caminho. Com o novo modelo, a empresa melhorou em 450% a velocidade para avaliar as transações, e reduziu 10% as atividades fraudulentas.
Veja como funciona uma das nuvens mais robustas do mercado: O que é Azure? Digitalize sua empresa com a nuvem da Microsoft!
A empresa de manufatura National Oilwell Varco (NOV) sofreu uma crise em 2015 que deixou marcas no modo como trabalham. Em vez de culpar o mercado por sua queda de receita, eles decidiram recorrer à tecnologia para aumentar sua lucratividade. Para isso, desenvolveram seu próprio software a partir dos sistemas autônomos da Microsoft, plataforma de pouco código para implantação de IA em operações de negócios.
O projeto da NOV chamado “Auredia” está permitindo muitos avanços para a empresa. Ele foi desenvolvido em parceria com a Microsoft, mas é junto dos operadores de máquina que o sucesso da estratégia se garante. Isso porque são os próprios funcionários – mesmo sem conhecimento aprofundado – quem treinam os algoritmos de inteligência artificial em ambientes controlados, para eles aprenderem as reais necessidades da linha de produção.
Mas não é apenas no chão de fábrica que o software da NOV atua. Ele também ajuda a capacitar novos funcionários rapidamente para usar as máquinas, com base nas recomendações que os trabalhadores mais experientes fazem na ferramenta.
Como resultado, a NOV está especializando as pessoas para uma produção de qualidade, ao mesmo tempo que preservam a integridade das máquinas e aceleram o trabalho na fábrica.
O Marco Legal da Inteligência Artificial é um novo Projeto de Lei – PL 21/2020 – que entrará em tramitação no senado em breve. Ele estabelece os princípios, direitos, deveres e instrumentos de governança para utilização de inteligência artificial pelos setores público e privado, e pelas pessoas físicas.
O objetivo é garantir questões éticas, de acessibilidade, segurança e privacidade sobre o uso da ferramenta, respeitando direitos humanos, valores democráticos do Brasil e LGPD.
Isso significa outro desafio para as empresas. Observe a própria LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) como exemplo. Em 2020, a lei que regulamenta todas as atividades relacionadas ao tratamento de dados foi aprovada.
Com isso, as organizações brasileiras, independente do porte, tiveram de reavaliar como capturam, armazenam e usam os dados de seus usuários e clientes. No entanto, conforme o portal LGPD Brasil, 84% das empresas ainda não haviam se adequado à lei até 2021.
Voltando para o contexto de regulação da IA, as empresas precisam iniciar seus processos de adaptação. Buscar sistemas de inteligência artificial confiáveis, em conformidade com leis de segurança e proteção de dados, além de treinar os colaboradores para usá-los será crucial.
Se adequar o mais rápido possível garantirá alguns passos à frente das demais organizações, além de permitir se antecipar aos possíveis problemas que as mudanças poderão causar.
Os novos desafios da era digital exigem das organizações uma forte capacidade de resiliência. No entanto, ao mesmo tempo que as pessoas são os pilares da evolução dos negócios, elas estão trabalhando intensamente em suas funções.
Por isso, as várias aplicações da inteligência artificial nas empresas será essencial para tornar as rotinas mais fluidas, e em paralelo, mais eficientes.
Apesar dos mitos que cercam a IA, ela pode trazer resultados promissores em todas as áreas. No entanto, para isso ser possível, é preciso que as pessoas sejam treinadas com responsabilidade para usá-la, e principalmente, que ela apoie objetivos tangíveis dos negócios.
Hoje a IA está mais acessível do que nunca. Através das plataformas low-code e dos modelos pré-definidos, é possível simplificar o uso da ferramenta até para quem não possui conhecimentos técnicos.
Seus times tornam-se mais ágeis e precisos nas tomadas de decisão, os profissionais de TI ganham tempo no desenvolvimento de soluções e todos conseguem automatizar suas demandas para aumentar a produtividade em toda a empresa.
Lembre-se de que democratizar a inteligência artificial na sua empresa gera ganhos reais de resultados. Entenda como o aprendizado corporativo é essencial nesse processo: Cursos de tecnologia: 10 motivos para introduzir na sua empresa.
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